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Rinite Alérgica

Por Marcos Silveira

 

 

A rinite alérgica é caracterizada clinicamente por: prurido nasal, espirros, obstrução nasal e coriza, consequentes ao processo inflamatório que se estabelece na mucosa nasal.

 

Embora não seja uma doença grave, é capaz de alterar de forma significante a qualidade de vida dos pacientes, seu desempenho, produtividade no trabalho e seu aprendizado escolar.

 

A rinite alérgica é a mais comum das doenças alérgicas, é considerada um problema de saúde pública mundial.

 

A rinite alérgica costuma ser desencadeada ou agravada, principalmente, pela exposição a aeroalérgenos, também pela exposição a mudanças bruscas de temperatura, inalação de irritantes inespecíficos, inalação de ar frio e seco.

 

Quadro Clínico:

 

O dignóstico da rinite alérgica baseia-se na combinação de elementos obtidos na história e no exame físico, complementados, quando necessário, com exames específicos.

 

Os pacientes com rinite podem ser divididos em “espirradores com corrimento nasal” ou “obstruídos”.

 

É comum, também, que o paciente apresente sintomas e sinais oculares, (lacrimejamento, hiperemia conjuntival e fotofobia), prurido em orofaringe, palato e conduto auditivo externo.

 

A rinite alérgica – doença  crônica que afeta crianças, adolescentes e adultos – frequentemente é subdiagnosticada e inadequadamente tratada.

 

Existe uma enorme carga associada à rinite alérgica. A obstrução nasal, o sintoma mais incômodo da doença, afeta profundamente a qualidade de vida, principalmente por prejudicar o “poder restaurador do sono”.

 

Sono de baixa qualidade ocasiona sonolência diurna, fadiga e prejuízo significante ao aprendizado, à cognição e ao desempenho profissional. Como consequência, os adultos tornam-se mal humorados, menos eficientes e mais sujeitos aos acidentes de trabalho. Já as crianças tendem a se tornar tímidas, depressivas, ansiosas ou medrosas.

 

A carga total da doença recai não apenas no funcionamento social e físico prejudicados, mas também no impacto financeiro.

 

 

 

Marcos Cunha da Silveira é médico formado pela Emescam (Escola de medicina da Santa Casa de Misericordia de Vitoria ), com residência médica em Otorrinolaringologia e Cirúrgia de Cabeça e Pescoço no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo –IAMSPE.  Mestrado em Otorrinolaringologia no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo – IAMSPE. Pós graduação em Medicina do Sono pela Escola Paulista de Medicina.

 

 

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