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Perspectivas da Economia diante do COVID-19

Por Elizeu Vargas

 

 

Perspectivas da Economia diante do COVID-19

 

Coronavírus, COVID-19, pandemia, isolamento social, distanciamento social, paralisação de atividades econômicas são palavras e termos que têm nos assustado nos últimos tempos, em especial, a partir de janeiro de 2020. Todos nós estamos inseridos nesta realidade e em vários momentos nos deparamos com notícias e informações de autoridades políticas e sanitárias e, por vezes, ficamos confusos com ações e falta de ações por parte de algumas destas autoridades. Momento diferente de todos os que já vivenciamos e dos que poderíamos imaginar até então.

 

Todos vivem e enfrentam riscos diante do cenário do COVID-19: seres humanos (pessoas físicas) enfrentando o risco de contaminação e até mesmo de morte; organizações (pessoas jurídicas) enfrentando o risco do enfraquecimento econômico e até mesmo a falência. Diante deste cenário, é preciso enfrentar o atual contexto utilizando a tecnologia e nos reinventando para a superação deste momento, colocando em prática o trabalho remoto através de vários mecanismos que temos à disposição.

 

São inúmeras as perspectivas e reflexos futuros que enfrentaremos diante de todo o cenário que vivenciamos no presente. Os impactos econômicos são inevitáveis e a necessidade de preparação e cautela para todos (governos, organizações, classe empresarial, trabalhadores, família, cada um individualmente) são extremamente importantes para o enfrentamento do que poderá refletir na economia futura. Segundo Sergio Vale, “o choque de oferta advindo dessa paralisia é inédito e faltam parâmetros para se identificar as consequências na economia”[1]. Mas, o que podemos fazer para o enfrentamento deste momento tão difícil e a preparação para a sobrevivência econômica no pós COVID-19?

 

Destacamos algumas atitudes que consideramos fundamentais:

 

  1. Ajustes nos orçamentos – se você tem um orçamento pessoal, familiar ou empresarial, procure ajustar de forma a adequar suas despesas com a disponibilidade de receita mensal, buscando sempre o equilíbrio;
  2. - Renda através de trabalho individual – se exerce atividade de renda individual, procure fazer reservas financeiras que venham garantir eventuais quedas em sua renda;
  3.  Novos compromissos financeiros – procure não assumir novos compromissos financeiros que não sejam extremamente necessários;
  4. Trabalho ou emprego fixo – mantenha o trabalho ou emprego já praticado, por meio de esforço individual, pois muitas coisas poderão mudar no mercado de trabalho;
  5. Possíveis mudanças na economia – acompanhe as perspectivas da economia ligada ao seu ramo de atividade profissional.

 

Finalmente, procure não se desesperar diante das dificuldades momentâneas, mesmo que sejam bem diferentes das que já passou, pois o mundo inteiro vive a realidade da pandemia do COVID-19 e passará por situações atípicas de agora em diante. Faça sua parte e, se necessário, procure orientações de profissionais nas áreas econômica, social, da saúde, psicológica e, principalmente, conte com a ajuda e proteção divina e busque alento através do exercício da fé no Deus Criador e que de tudo sabe e tudo pode fazer a nosso favor.

 

 

“Porque vivemos por fé, em não pelo que vemos.”

II Coríntios 5.7

 

 

 

Elizeu Crisóstomo de Vargas é Graduado em Ciências Contábeis, Especialista em Administração Financeira e Contábil, Mestrando em Políticas Públicas e Desenvolvimento Local.

 

 

[1] VALE, Sérgio. Difícil Ajuste da Economia Depois da Crise da COVID-19. Disponível em https://exame.abril.com.br/blog/sergio-vale/o-dificil-ajuste-da-economia-depois-da-crise-do-covid-19/. Acesso em 05 mai. 2020.

 

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