Por Vera Lúcia
Muitas vezes é difícil imaginar-se alcançando um grande objetivo, seja ele financeiro, amoroso, artístico, profissional. Na verdade poucos de nós nos identificamos com essas pessoas de sucesso. (Seja ela qual for).
Seguimos essa reflexão com o texto de Julio Clebsch diretor executivo / editor da Editora Executiva, Publicado na Revista Profissão mestre. Muito interessante o que o autor nos estimula a pensar...
Normalmente vemos apenas o resultado final e não o processo pelo qual alguém passou para que pudesse "chegar lá". Diz ele: ou você acha que Paulo Autran nasceu ator?
Grandes conquistas são conseguidas dia após dia, passo a passo, por pessoas como você. A grandeza vem de ações comuns, focadas num objetivo específico e com dedicação continua.
A pessoa que você vai ser está sempre olhando para a pessoa que você é agora. A imagem que você terá de si mesmo amanhã depende completamente das ações que você vai se ver tomando hoje. A confiança com a qual você viverá no mês que vem estará baseada na integridade de suas ações esta semana.
Existem muitas coisas terríveis que podem acontecer hoje. Elas até podem acontecer, mas provavelmente não acontecerão, diz o autor. Mesmo assim a preocupação com elas serve como um freio para todas as coisas boas que poderiam acontecer. Ironicamente, por causa de tudo isso, ocorre quase sempre o pior que poderia acontecer: absolutamente nada.
Você pode enganar e esconder coisas de quase todo mundo, até de você mesmo, mas a pessoa que você vai ser amanhã está sempre, te olhando. E a opinião dessa pessoa sobre você cumprirá um papel importantíssimo na sua vida futura.
Será que amanhã você vai ter orgulho do que fez hoje? Será que seu "você" futuro encontrará forças nas suas ações e atitudes no presente? Você vai aprender com seus sucessos e fracassos?
O autor apresenta uma fábula para aprofundar nossa reflexão.
Uma terra estava em guerra. Nela havia um rei que causava espanto. Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, na qual havia gravadas figuras de caveiras.
Nesta sala, ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:
- Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e por mim serem trancados.
Todos que por ali passaram escolhiam ser mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servia o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga soldado!
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então abre-a vagarosamente e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo à liberdade. O soldado admirado olha seu rei, que diz. "eu dava a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir essa porta."
Quantas portas deixamos de abrir por medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?
Pense sempre isso e arrisque-se um pouco, hoje, amanhã, todos os dias!
Vera Lúcia Pereira Dias é Educadora, Socióloga, Consultora Educacional, atuando no processo de revitalização das Instituições Educacionais, em Processos Estratégicos de Gestão e Políticas Sociais e Educacionais.