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Processamento Auditivo Central (PAC)

Por Roberta Cruz

 

 

 

Você ouve bem, mas muitas vezes não consegue compreender o que as pessoas dizem? Tem dificuldade de se concentrar, ler e escrever? Precisa pedir constantemente para repetirem o que é dito? Fique atento porque você pode estar sofrendo de transtorno do processamento auditivo central. Transtorno do Processamento Auditivo Central é uma dificuldade para lidar com as informações que chegam pela AUDIÇÃO.

 

Para entender o transtorno do processamento auditivo central, é preciso saber como funciona o processamento da audição. A capacidade que o sistema nervoso tem para traduzir as informações enviadas pela audição é chamada de processamento auditivo central. Essa habilidade está diretamente relacionada com a localização dos sons, a possibilidade de prestar atenção em um som e ignorar outros, memorizar sons.

 

O ouvido é o integrador sensorial mais poderoso do corpo humano. Mais de 80% da estimulação que nosso cérebro recebe vem do nosso ouvido” (Alfred Tomatis).

 

A percepção auditiva, parte do processamento auditivo, precisa ser estimulada, pois o desenvolvimento auditivo depende de estímulos constantes e progressivos.

 

Para compreensão do que é dito faz-se necessário o perfeito funcionamento do sistema auditivo central.

 

As dificuldades de aprendizado da linguagem oral parecem ser atribuídas a uma inabilidade em processar rapidamente mudanças nas pistas acústicas da fala fluente, bem como a dificuldades na discriminação fonológica que é uma função do sistema do processamento central e que se desenvolve muito cedo.

Em consequência desta dificuldade pode surgir, mais tarde, dificuldade de leitura, escrita e na habilidade de soletrar. (Muniz, 2007)

 

O transtorno do processamento auditivo pode ser provocado por múltiplas causas. As mais comuns são os problemas de origem genética, lesões cerebrais por anóxia ou traumatismo craniano, além da presença de outros distúrbios neurológicos atraso maturacional das vias auditivas do Sistema Nervoso Central ou por envelhecimento natural do cérebro. A maior parte dos diagnósticos da doença costuma ser feita em crianças e idosos.

 

A avaliação do PAC é parte do diagnóstico em caso de dificuldades e transtornos de aprendizagem e é de fundamental importância que os resultados sejam analisados e integrados com outras avaliações: neuropsicológica, fonoaudiológica de linguagem, psicopedagógica, neurológica etc., de acordo com os antecedentes e queixa de cada caso.

 

 

Fonte: https://www.direitodeouvir.com.br/blog/transtorno-processamento-auditivo-central

 

 

 

 

 

Roberta Cruz Figueiredo é Fonoaudióloga formada pela Universidade Católica de Petrópolis e Especialista em Voz pelo Núcleo de Estudos da Voz, Clinvoz, Niterói- RJ.

 

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