23.02.2015
Texto Básico: Lucas 11:1-13
Texto Devocional: Mateus 6:9-15
Versículo Chave: Lucas 11:9-10 “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e acharei; batei, e abrir-se-vos-a. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á.”
Leituras Diárias:
Segunda Feira - Jó 2:1-13
Terça Feira - Jó 2:11-3:26
Quarta Feira - Jó 37:1-38:41
Quinta Feira - Jó 40:1-41:34
Sexta Feira - Ezequiel 14:14-20
Sábado - Tiago 5:7-11
Domingo - Jó 42:1-17
Reflexão:
Durante séculos, o povo de Deus só podia relacionar-se com Ele indiretamente, por meio do tabernáculo e seus utensílios, ou dos sacerdotes e profetas. Até mesmo a presença santa de Deus (embora simbólica) lhes era vedada por uma espessa cortina (Lv 16:1-2). Mas Jesus Cristo, o nosso mediador, por meio de Seu sacrifício perfeito, abriu as cortinas que nos separavam de Deus e garantiu-nos a possibilidade de O conhecermos com muito mais intimidade, por meio da oração em Seu nome (Hb 10:20). Mas, hoje, muitos mudaram a lógica de Deus, ensinando que nós é que devemos “abrir as cortinas do nosso eu interior”, permitindo a Deus nos conhecer como de fato somos.
Naturalmente, Deus Se agrada de um coração verdadeiro, que se derrama “sem máscaras em Sua presença, mas isso não significa que Ele não nos conheça melhor do que nós mesmos. Os promotores dessa idéia acreditam que a sinceridade e a fé são fatores decisivos para conquistar o favor divino. Creem que o que de melhor podemos conquistar nos momentos de oração são Suas preciosas bênçãos. No entanto, se tomarmos como exemplo as marcantes experiências vividas por Jó, as quais Deus fez questão de deixar registradas, descobriremos que a oração nos reserva um benefício ainda maior do que os favores que buscamos... uma dádiva que só é concedida aos que preferem estar com o Deus da bênção, a ficar apenas com as bênçãos de Deus.
Talvez seja essa uma das grandes lições que o Livro de Jó reserva a nós – por sua experiência, aprendemos o que há de melhor na oração: a possibilidade de conhecermos verdadeiramente o Deus a quem dirigimos nossas orações.
I – Só haverá proximidade quando houver intimidade;
II – Só haverá grandeza quando houver humildade;
III – Só haverá favor quando houver temor;
IV – Só haverá resposta quando houver mudança.
“Gente de Oração” é gente temente, gente que sabe qual o seu lugar e o lugar Daquele a quem está buscando. Gente que se aproxima de Deus com humildade, com temos, com reverência e com prudência, querendo mais o “conhecer” do que o “receber”. “Gente de Oração” é gente que se encanta mais com a proximidade o que com a prosperidade resultante da oração – “Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam.” (Sl 63:3)
Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br