19.04.2015
Texto Básico: Jeremias 11:18-23; 12:1-4; 15:15-21; 17:14-18; 18:18-23; 20:7-18; 33:1-3
Texto Devocional: Jeremias 17:5-10
Versículo Chave: Salmo 44:22 “Mas, por amor de ti, somos entregues a morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro.”
Leituras Diárias:
Segunda Feira - Jeremias 1:1-19
Terça Feira - Jeremias 11:1-17
Quarta Feira - Jeremias 25:1-14
Quinta Feira - Jeremias 24:1-10
Sexta Feira - Jeremias 23:1-8
Sábado - Jeremias 31:31-34
Domingo - Jeremias 33:1-10
Reflexão:
Jeremias nasceu em cerca de 640 a.C., na cidade sacerdotal de Anatote no território de Banjamim, a uns 5 km ao nordeste de Jerusalém. Embora sendo de linhagem sacerdotal, nunca exerceu o sacerdócio. Cresceu no reinado do piedoso Josias, e teria presenciado a grande reforma desse rei, cujo lamento fúnebre também escreveu (2Cr 34 e 35).
Jeremias e a aliança. O pano de fundo d vida do profeta, de todo o seu livro, e da Bíblia inteira, é a aliança entre Deus e Seu povo (Ex 24; Lv 26; Dt 29; Hb 13:20). Era refletida no relacionamento entre marido e mulher (Os 2:2; Jr 2:2; Ez 16:32); e, no Novo Testamento, entre Cristo e Sua igreja (Ef 5:22-33). Era garantida pela fidelidade ao Senhor (Dt 7:9), e exigia a obediência do povo. Por meio da história vemos que todo o povo de Israel a violava. O rei Josias renovou a aliança e conclamou o povo a fazer o mesmo (2Cr 34:31-33). O povo, porém, só prometeu da boca para fora, o que ficou cada vez mais evidente nos reinos seguintes. Por isso, as palavras de mais destaque em Jeremias são “mentira”, “traição”, “infiel” e seus sinônimos.
A dupla tarefa do profeta era “arrancar, despedaçar, arruinar e destruir”, de depois “edificar e plantar” (Jr. 1:10). Da primeira etapa, faziam parte as fortes denúncias das muitas violações da aliança, que Israel nunca guardou nem poderia guardar. Na segunda, figuravam as promessas maravilhosas da nova aliança, rarificada pelo sangue de Cristo, escrita no íntimo, e cuja obediência se ronava possível pelo Espírito de Deus a habitar no coração de quem crê.
A vida de Jeremias foi um diálogo constante com Deus. Para melhor avaliar sua vida de oração, portanto, convém apreciar não só as orações, mas também as respostas que recebeu. Nessas, o Senhor não só consolava, desafiava. Deus não Se satisfazia em apenas garantir a proteção. Corrigia e moldava o Seu servo para torná-lo instrumento mais útil na obra, como o oleiro remodela o barro.
Como aplicar as experiências de Jeremias na oração à nossa própria vida de oração? A oração é um trânsito de mão dupla, e a resposta pode ser um desafio para nos remodelar e restaurar.
Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br