26.05.2015

Jesus Ora pelos Discípulos

 

 

Texto Básico: João 17: 1-26

Texto Devocional: Hebreus 7:15-25

Versículo Chave: Hebreus 7:25 “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”

 

Leituras Diárias:

 

Segunda Feira            - Romanos 8:28-34

Terça Feira                 - Hebreus 2:14-18

Quarta Feira               - Hebreus 3:1-16

Quinta Feira               - Hebreus 4:11-16

Sexta Feira                 - Hebreus 5:7-10

Sábado                       - Hebreus 7:26-28

Domingo                     - Romanos 8:18-27

 

Reflexão:

 

Para melhor compreensão da oração sacerdotal de Jesus, precisamos localizar o momento do ministério terreno do Senhor em que Ele faz o anúncio de Sua partida deste mundo para junto do Pai, bem como o começo do Seu ministério de Sumo Sacerdote junto a Deus, no santuário celestial (Hb 2:17, 3:1, 4:14, IPe 5:4).

 

Embora não haja certeza quanto ao lugar exato em que a oração foi feita, alguns pensam tratar-se do “aposento alto”, lugar da realização da última ceia, Parece mais razoável aceitar que foi após a saída desse local, visto que em João 14:31, Jesus diz aos discípulos: “Vamo-nos daqui”. Pode ser uma chamada para que deixassem o local da última ceia e se aprontassem (Jo 18:1) para a travessia do Vale do Cedrom em direção ao Jardim das Oliveiras, que ficava do outro lado.

 

Nela Jesus inclui pedidos por Si mesmo, tendo em vista a oposição que enfrentará em Jerusalém; Ele ora pelos discípulos mais próximos, homens que têm pela frente a árdua tarefa de testemunhar diante dos judeus impenitentes. Ele ora também pelos discípulos futuros que seriam alcançados pela cadeia do testemunho cristão e que teriam a incumbência de espalhar o evangelho pelo mundo, mesmo em face do seu ódio declarado (Jo 15:18).

 

Esta oração pode ser considerada modelo para os crentes, tanto quanto a oração do pai nosso. Nela, enquanto Jesus ora pó Si e pal obra que vai realizar, aproxima-Se de Deus como “o Pai” (Jo 17:1), quando menciona a necessidade de santificação do grupo, ou seja, a separação do mal presente no mundo para se dedicar à obra de Deus. Jesus aborda o Pai como “Pai santo” (Jo 17:11), mas após a antevisão da grande injustiça que receberia no mundo, dirige-se a Deus como “Pai justo” (17:25), pois fará justiça ao Seu Filho, dando-lhe a posição de glória junto a Si.

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br