TV PIBCI

Leitura Diária


08.06.2015

Jesus e Suas Últimas Orações

 

 

Texto Básico: Mateus 26:36-46; 27:45-46; Lucas 23:34,46

Texto Devocional: Lucas 22:39-53

Versículo Chave: Lucas 23:46 “Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.”

 

Leituras Diárias:

 

Segunda Feira            - Isaias 53:1-12

Terça Feira                 - Mateus 26:1-19

Quarta Feira               - Mateus 26:20-35

Quinta Feira               - Mateus 26:36-56

Sexta Feira                 - Mateus 26:57-75

Sábado                       - Mateus 27:33-66

Domingo                     - Salmo 31:1-24

 

 

Reflexão:

 

Chegamos a um momento delicado ao tratar sobre a oração. Como escreveu John White, “não é brincadeira espiar por sobre os ombros de um homem enquanto ele está ajoelhado na presença do seu Criador” (Ousadia na Oração, 9.185). E quando se trata do Filho do homem em oração, nosso temor deve ser maior ainda!

 

O Senhor estava no Getsêmani, palavra de origem aramaica que literalmente quer dizer “lagar de azeite”, pois era o nome que os judeus devam a um aparelho usado para espremer azeitonas para fazer o azeite; e era o nome de um jardim ou pomar de oliveiras que ficava a leste de Jerusalém, Ali Jesus viveu momento de intensa e imensa agonia. Tanto que “o seu suor se tornou como gotas de sangue” (Lucas 22:44).

 

Mas não ficaremos somente no Getsêmani. Caminharemos com o Senhor Jesus até a cruz e, em meio a cenários tão especiais, procuremos entender outras orações que saíram da boca do Messias-Sofredor até Seu último suspiro.

 

I. Solidão, medo e tentação (Mateus 23:36-46)

 

Quando ligamos tentação à vida de Jesus, sempre nos voltamos para os 40 dias no deserto (Mateus 4 e Lucas 4). Todavia, no jardim do Gersêmani, encontramos a verdadeira “última tentação de Cristo”. Ele mesmo mencionou a palavra tentação. E temos muito a aprender com o Senhor nesse texto.

 

1.  “Ficai e vigiai comigo” (Mateus 26:38)

 

Ele desejou ansiosamente a companhia dos Seus discípulos. Tristeza e angústia (Mateus 26:37-38) dominavam o coração do Mestre. Não ficou com medo de ser mal-interpretado pelos discípulos, como se eles pudessem dizer: “Mas o Senhor que expeliu demônios, curou enfermos, ressuscitou mortos, acalmou tempestades... agora está com medo!”. Ao abrir Seu coração para Pedro, Tiago e João, não temeu que isso diminuísse Sua divindade.

 

2. “Meu Pai, se possível” (Mateus 26:39)

 

A expressão “se possível” mostra-nos que Jesus estava tentando, ou melhor, sendo tentado a evitar a cruz, que aqui Ele chama de “cálice” e em Lucas 12:50 chama de “batismo”. O cálice aqui significa a porção ou experiência pela qual Ele vai passar. É comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber. O conteúdo do cálice parta Jesus é o sofrimento e a morte.

 

3. “Vigiai e orai” (Mateus 26:41)

 

Quando ouvimos assuntos que vão além da nossa capacidade de entender, nosso coração fica perturbado e nossa mente confusa, Certamente os discípulos ficaram assim, pois não conseguiram acompanhar a batalha e o sono os venceu – foram dormir. Precisavam aprender o que significa “vigiar”. O sentido é o de dar estrita atenção a algo, de ser cauteloso; tomar cuidado para que, por causa de negligência e indolência, nenhuma calamidade destrutiva repentinamente surpreenda alguém; ou seja, comportar-se como um vigia, como alguém que permanece atento, alerta e acordado.

 

II. “Pai, perdoa-lhes” (Lucas 23:34)

 

Devemos sempre lembrar em que circunstâncias Jesus pediu que o Pai perdoasse Seus algozes. Incomparável! Uma oração que pede perdão para os ofensores. É um tipo de oração que raramente fazemos, não é verdade? Quando alguém nos ofende, o assunto da nossa oração é que Deus repreenda essa pessoa e a faça calar. Mas nosso Senhor diz que “eles não sabem o que fazem”. Aos Seus discípulos Ele disse também: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como,todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vou escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 15:18-19). A ignorância e a cegueira espiritual dos incrédulos devem ser lembradas por nós, a fim de usarmos de misericórdia para com eles.

 

III. A dor do abandono (Mateus 27:46)

 

Ao perguntar “por que me abandonaste?”, o Filho do homem não estava pedindo um esclarecimento da parte de Deus, mas simplesmente expressando a dor da solidão, que ultrapassa o entendimento. Na verdade, Ele sabia por que e para que estava sofrendo. Afinal, levar sobre Si os pecados do mundo inteiro era um peso que somente Jesus podia suportar (Isaias 53:5-6, 11-12, IJoão 2:2).

 

Entretanto, há um fato interessante: mesmo Se sentindo abandonado, o Messias ainda disse “Deus meu, Deus meu”, ou seja, não sentia a presença do Pai consigo, mas reconhecia que Ele continuava sendo Seus Deus.

 

Conclusão

 

1.    Que podemos aprender com Jesus sobre a maneira como Ele orou ao enfrentar Sua “ultima tentação” em Mateus 26:36-46? Sendo Jesus nosso modelo, você já experimentou fazer como Ele fez?

 

2.    Reflita sobre esta frase de John White: “Somos chamados para olhar para Jesus a fim de imitar aquele que pensou nos outros enquanto sofria (Lucas 23:34). Sempre haverá graça disponível se quisermos agir assim” (p. 191).

 

 

3.    Ao perguntar ‘Por que me abandonaste?” (Mateus 27:46), Jesus está nos ensinando que nos momentos de profundo desespero os ouvidos e o coração do único Deus todo-poderoso estão atentos e sensíveis à nossa necessidade. Você já havia pensado nisso? Tal verdade deve transformar nossa vida de oração!

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

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