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Leitura Diária


10.07.2016

Elias, o Homem e Seu Ministério

 

 

Texto Básico: 1Reis 16.28-34; Tiago 5.17

 

Texto Devocional: Jeremias 1.4-10

 

Versículo-Chave: Tiago 5.17: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância.”

 

Alvo da Lição: Mostrar como Deus pode equipar e usar uma pessoa desconhecida, um joão-ninguém, para cumprir a Sua vontade.

 

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Seg

1Rs 11.1-8

Ter

1Rs 11.9-13

Qua

1Rs 12.16-24

Qui

1Rs 16.8-14

Sex

1Rs 16.29-34

Sáb

1Rs 17.1-7

Dom

Tg 5.17-18

 

 

Hoje começamos o nosso estudo de Elias. Mas seria bom iniciar perguntando por que devemos estudar a vida de Elias? Quero sugerir três razões.

 

1. Há muitas semelhanças entre a época em que Elias viveu e a nossa época.

 

2. Apesar das dificuldades que enfrentou, ele provou que o poder de Deus é maior. Aprenderemos que Deus em nós, e por meio de nós é muito mais poderoso do que qualquer problema que enfrentamos.

 

3. Elias era uma pessoa bem simples. Aprenderemos o que Deus pode fazer por intermédio de uma pessoa simples, que ficou desanimada com o estado espiritual tão baixo do povo ao seu redor.

 

De fato, Elias é uma pessoa comum a serviço de um Deus extraordinário. Onde está hoje o Deus de Elias, que pode enviar fogo do céu – que pode mudar a vida da nação? Ele está aqui em nosso meio! Ele quer trabalhar em nossa vida e por meio de nós mudar a nossa nação, também. Assim seja, amém!

 

I.  O mundo que Deus vê (1Rs 16.29-34)

 

Com a morte do rei Salomão, Israel foi dividido em duas nações - Judá, o reino do sul, e Israel, o reino do norte. Quando Deus olhou para Israel, o reino do norte, não viu nada que Lhe agradasse.

 

1.    Declínio Espiritual da Nação

 

O reino do norte, Israel, estava numa situação triste. Já haviam se passado 58 anos desde a morte de Salomão. Nada menos de sete reis reinaram durante esse período – todos, sem exceção, tinham sido maus reis.

 

O primeiro rei, Jeroboão, fez dois bezerros de ouro em Betel e Dã (1Rs 12.28-32) para impedir a ida do povo a Jerusalém para adorar a Deus. “E isso se tornou em pecado”. Com isso veio a corrupção do sacerdócio, porque Jeroboão constituiu sacerdotes homens que nunca foram chamados para esse ministério e, pior ainda, não tinham a capacidade para exercê-lo.

 

Os outros reis eram assassinos, beberrões como Elá (1Rs 16.9) e continuaram a irritar “ao Senhor, Deus de Israel, com os seus ídolos” (1Rs 16.13).

 

No fim chegou Acabe que “fez ... o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1Rs 16.30). Acabe casou-se com uma princesa pagã, Jezabel, do território a Baal, e ela trouxe o culto de Baal para dentro da nação de Israel. O culto a Baal era feio, cheio de depravação sexual, prostituição espiritual e idolatria. Em outras palavras, era uma época de apostasia e de frieza espiritual.

 

2.    Declínio Moral da Nação

 

Começou com o reinado de Salomão e suas 700 esposas e 300 concubinas. O declínio não aconteceu de repente, mas gradualmente, e continuou por meio do culto depravado a Baal.

 

Essa era a nação que Deus estava vendo. E parece que a situação em nossos dias não é muito diferente.

 

3.    Hoje no Brasil

 

a. O estado espiritual - há muito sincretismo espiritual. No meio evangélico, há muitas seitas diferentes, com uma mistura de espiritismo e Nova Era. No meio das nossas igrejas há muita frieza espiritual.

 

b. O estado moral - drogas, sexo, AIDS e violência falam tudo a respeito do estado da nossa nação. Na Revista VEJA houve uma pesquisa sobre “O Retrato do Jovem Brasileiro”. Essa pesquisa descobriu que 7 de 10 moças de 17 anos para baixo já experimentaram sexo antes do casamento. Mas a tragédia é que há muitas jovens crentes seguindo os costumes do mundo nessa área. Casamentos mistos na igreja estão causando problemas semelhantes aos do casamento de Acabe com Jezabel! E há muitos outros sinais da degeneração espiritual da nossa nação e da igreja brasileira. Há falta de respeito à autoridade, frieza da igreja, falta de visão missionária, falta de um conhecimento profundo da palavra de Deus.

 

 II.  O homem que Deus chama (1Rs 17.1-3)

 

Sabemos muito pouco a respeito de Elias.

 

1.    Era um desconhecido

 

Não sabemos nada a respeito da sua família. Era um homem rude, do interior, que evitava a cidade. Era ninguém.

 

2.    Foi criado num lugar difícil

 

Foi criado no território de Gileade, que era deserto, com terreno rochoso, cujos vales tinham muitos animais ferozes. Elias era um homem que sabia o que era sofrer. Não teve uma criação fácil.

 

3.    Tinha uma tarefa difícil

 

De repente, Elias aparece – da roça ele é enviado para o palácio para se encontrar com o Rei Acabe e, pior ainda, com a rainha Jezabel! Como é que a gente enfrenta tarefas difíceis, como Elias?

 

4.    Recebeu um nome interessante

 

O seu nome fala muito - “Elias” = Jeová é Deus. Pelo menos podemos ter alguma noção de seus pais, pelo nome que lhe foi dado no nascimento.

 

5.    Teve um caráter semelhante ao nosso

 

“Homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”. Era um homem complexado, ficou com raiva, exigiu vingança, ficou deprimido, mas era corajoso e demonstrou autodisciplina. Um homem, de fato, semelhante a muitos de nós!

 

6.    Homem de oração (Tg 5.17-18)

 

Quando ele orava, algo acontecia. Já tivemos essa experiência? Quando oramos, esperamos que algo aconteça, também?

 

7.    Foi chamado por Deus

 

Foi um homem que Deus chamou e a ele foi dado poder para fechar os céus para que não chovesse e poder para pedir que fogo caísse dos céus.

 

 III. A palavra que Deus dá (1Rs 17.1)

 

É interessante notar algo a respeito da palavra que o Senhor deu a Elias e que nos dá, também.

 

1.    Uma palavra viva

 

“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel”.

 

2.    Uma palavra de autoridade

 

“Perante cuja face estou” – era uma palavra que vinha do Senhor. Será que quando eu ensino na escola bíblica, ou quando prego, ou dou uma palavra para os adolescentes, ou jovens ou senhoras, falo com a autoridade que vem do Senhor? Eu prego ou ensino com autoridade – “Assim diz o Senhor”?

 

3.    Uma palavra solene

 

Que palavra difícil para transmitir! Vai faltar chuva – “nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra”. Era, de fato, uma palavra de julgamento divino sobre os pecados do povo. É bom notar que há dois aspectos da pregação do evangelho. Devemos enfatizar o amor de Deus, mas não podemos deixar de falar, também, da ira de Deus sobre o pecado. Há muita falta disso hoje na pregação do evangelho. Quando foi a última vez que ouvimos um sermão sobre o inferno?

 

 

Conclusão

 

É bom descobrir o tipo de pessoa que Deus chama e usa. Elias era um semelhante a nós. E como Deus usou Elias de uma maneira extraordinária, Ele pode nos usar, também. O que é importante é que estejamos disponíveis para ser usados por Ele. A época em que Elias vivia não era tão diferente da nossa época. Como Deus está precisando de homens e de mulheres com um ministério profético para confrontar os males da nossa nação com a mensagem viva da palavra de Deus!

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã –Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

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