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Leitura Diária


18.07.2016

Elias e Seu Preparo

 

 

Texto Básico: 1Reis 17.1-16

 

Texto Devocional: Salmo 30:1-12

 

Versículo-Chave: 1Reis 17.1: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra.”

 

Alvo da Lição: Mostrar como Deus prepara a pessoa que Ele quer usar.

 

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“Deus prepara o homem que Ele quer usar.” Essa frase tão verdadeira e prática não poderia deixar de ser uma realidade na vida de Elias. Pois um homem que foi chamado para enfrentar enormes desafios de confiança e fidelidade a seu Deus deveria receber um preparo suficiente que demonstrasse ao profeta o “tamanho” do seu Senhor.

 

O propósito desta lição é mostrar o que Deus usou para desenvolver a fé de Elias e assim prepará-lo para os futuros desafios de seu ministério profético.

 

I. Elias experimenta a presença, a proteção e a provisão de Deus

(1Rs 17.1-6)

 

1. A presença de Deus

(1Rs 17.1)

 

É sabido que a seca, pelo fato de trazer sede e fome, é uma das grandes armas que o Senhor usou várias vezes na história para punir e provar Seu povo. Daí a máxima: “A natureza volta-se contra os homens rebeldes.” Em 1Reis 18.1 concluímos que o período de seca durou três anos, tempo mais que suficiente para trazer danos, enfermidades e mortes ao povo.

 

“Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou” (1Rs 17.1) conta-nos de um homem certo da presença de Deus em sua vida, pois “perante cuja face” é expressão de proximidade e de intimidade. E como a certeza da presença de Deus é importantíssima para aquele que pretende servi-Lo! Veja Êxodo 33.12-15; Salmo 16.11; Mateus 28.20.

 

2. A proteção de Deus

(1Rs 17.2-3)

 

“Retira-te daqui, vai para o lado oriental, e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão” (17.3). A Bíblia Vida Nova nos informa que a torrente de Querite seria um pequeno córrego que só apresentava correnteza em épocas de chuva. Devia localizar-se em lugar deserto, para que Acabe não encontrasse o profeta. E por que se esconder? Porque uma palavra profética que anuncia ausência de orvalho e de chuva durante três anos a um rei perverso, traria perseguição e morte ao profeta. E também porque Deus sempre usa um lugar desértico para preparar Seus servos: Moisés passou quarenta anos no deserto; Jacó passou catorze anos de frustração em Harã; Paulo ficou na Arábia durante três anos; e José teve que passar um tempo na prisão egípcia até que Deus o elevasse ao governo do Egito. Não deve ter sido fácil para Elias ter que ir a Querite quando, no fundo, desejava ir para o confronto no monte Carmelo!

 

3. A provisão de Deus

(1Rs 17.4-6)

 

Por que Deus escolheria uma ave de rapina para sustentar Seu profeta? Por que um animal que se alimenta de carniça, que é predatório e repelente? Por que Deus usaria uma ave considerada imunda segundo a lei (Lv 11), como o corvo, para alimentar Seu servo?

 

Esta não é a primeira nem a última vez que o corvo é mencionado como instrumento de Deus para cumprir Seus propósitos. Noé soltou um corvo da arca para verificar se as águas diluvianas já haviam minguado da superfície da terra (Gn 8.6-7); Jó é questionado por Deus: “Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?” (Jó 38.41); o salmista lembra--nos que o Senhor “dá o alimento aos animais e aos filhos dos corvos, quando clamam” (Sl 147.9); e o próprio Senhor Jesus Cristo lançou mão dos corvos para ilustrar a provisão de Deus. “Observai os corvos, os quais não semeiam, nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia, Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!” (Lc 12.24).

 

Certamente Deus queria ensinar a Elias que Ele é Jeová-Jireh (“o Senhor proverá” - Gn 22.14). E para fazer isso Ele usa quem quer, onde quer, quando quer e como quer; ou, como escreveu Petersen, “Deus cuidará de você, mas não seja muito exigente quanto aos garçons que forem usados pelo Senhor”.

 

II. Elias e a torrente que secou

(1Rs 17.7)

 

Por que a torrente secou? Você pode ironizar e responder. “Porque a água acabou!” Porém não estamos pensando no lado lógico do fato, mas no propósito principal de Deus, ou seja, o que o Senhor está querendo ensinar ao Seu profeta desta vez? Por isso, três possíveis motivos são sugeridos por Petersen, e é evidente que concordamos com ele.

 

1. Elias precisava aprender a relacionar-se com os outros

 

Ele era um solitário. A sua semelhança com João Batista se deve também a este fato (cf. Mt 17.12-13). O relacionamento com as pessoas traz tensões e problemas; por isso, para alguns, a vida isolada é bem mais fácil. Mas o profeta não foi chamado para regar aos corvos, e sim aos homens.

 

2. Quando as torrentes secaram, ficou mais atento à voz de Deus

 

Mesmo estando em lugar desértico, não era difícil Elias já ter se acostumado com o suprimento diário. Mas Querite secou, e agora teria que perguntar. “Para onde, Senhor?”

 

3. Foi para ensinar mais sobre Deus

 

A sabedoria de Deus é multiforme. Alguém já disse que Deus não gosta de monotonia e que Ele nunca tem um só método de ensino. Por isso, Querite não poderia revelar tudo a respeito de Deus. É verdade que Elias aprendeu muito sobre o Deus-Provedor, mas havia muitas outras coisas que o profeta precisava aprender sobre o Senhor.

 

III. Elias e a viúva

(1Rs 17.8-16)

 

“Levanta-te, e vai a Sarepta... eis que eu ordenei a uma mulher viúva que te sustente.”

(1Reis 17.9)

 

1.  A cidade

 

Sarepta é comumente identificada com a aldeia moderna de Sarafand, cerca de 14,5 quilômetros ao sul de Sidom, na costa do mar Mediterrâneo. Jerônimo diz-nos que o lugar 2cava em uma estrada que corria ao longo da costa marítima, de Tiro e Sidom. E isso colocou Elias em território estrangeiro, onde ele estaria em segurança (O Antigo Testamento Interpretado, vol. 2, p.1434). É provável que Elias não conhecesse Sarepta, mas quando ouviu Sidom, identificou o lugar.

 

2. A viúva

 

Uma mulher viúva geralmente não se encontra em boa situação financeira. Em tempo de fome então é desnecessário comentar! Mas é justamente alguém assim que Deus escolhe agora para sustentar Seu profeta. Por quê? Paulo escreveu que “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1Co 1.27-28). Mas, por quê? A resposta é fornecida pelo próprio apóstolo. “A fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.29).

 

3. Elias

 

A princípio, Elias parece ter sido extremamente egoísta e desumano com a viúva. Exigiu que ela trouxesse água para ele, e depois pediu pão. E ainda mais, pediu que assim que o pão ficasse pronto, o primeiro pedaço fosse dele. Não é um abuso?

 

Todavia, devemos olhar para o plano de Deus. Essa viúva não sofreu nenhum tipo de abuso, pelo contrário, foi uma privilegiada. O próprio Senhor Jesus se referiu a ela em Lucas 4.25-26 (leia o texto) como uma escolhida de Deus. Porque além de receber a visita do profeta, ela teve abundância em tempo de fome, pois “da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou (v.16).

 

As duas grandes lições desse episódio são.

 

a. Deus prepara pessoas para ajudar a outras. A viúva já tinha sido preparada pelo Senhor para receber e atender os pedidos do profeta;

 

b. A obediência sempre traz recompensa. Mesmo sem entender, ou quando parecer ilógico, atenda os pedidos do Senhor, pois o fim será alegria, vitória e paz.

 

Conclusão

 

Nosso profeta Elias agora já conhece mais um pouquinho do seu Deus. Ele usa animais e pessoas para cumprir Seus propósitos. Ele faz uma fonte jorrar ou secar; usa uma viúva à beira da morte, por causa da fome, para sustentá-lo. Tudo isso precisava acontecer na vida de Elias, porque grandes desafios aguardavam pelo profeta.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã –Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

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