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Leitura Diária


08.08.2016

O Desafio no Monte Carmelo

 

 

Texto Básico: 1Reis 18.20-40

 

Texto Devocional: 2Crônicas 7.11-22

 

Versículo-Chave: 1Reis 18.37: “Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles."

 

Alvo da Lição: Mostrar que o verdadeiro Deus é um Deus que intervém e acode os Seus filhos quando estes clamam por Ele.

 

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Este trecho da palavra de Deus (1Rs 18.20-40) relata um incidente dramático e impressionante, que poderíamos chamar aqui de “uma prova de fogo”. Um só homem de Deus enfrenta uma multidão de idólatras, e os vence completamente.

 

Fazendo uma leitura cuidadosa do texto, podemos notar a diferença entre a conduta dos adoradores de Baal (v.26-29) e a do profeta Elias (v.30-37).

 

* adoradores de Baal - fanatismo, histeria, esforço físico e descontrole emocional;

 

* Elias - serenidade, confiança, desprezo pelos recursos dos idólatras, ao mesmo tempo não hesita em tornar ainda mais difíceis as condições em que o Senhor Deus vai vencer.

 

Como povo de Deus, buscamos quase sempre o caminho mais fácil e mais curto para alcançarmos uma graça de Deus, mas não foi assim com Elias: ele dificultou os meios naturais para alcançar uma bênção sobrenatural.

 

O que levou Elias a desafiar publicamente os profetas de Baal no monte Carmelo? Gostaria de destacar pelo menos três preocupações de Elias.

 

I. A idolatria que Acabe promoveu em Israel

(1Rs 18.18-20)

 

Há vários aspectos que devemos notar.

 

1. Elias entendeu que Acabe era responsável por aquele momento de apostasia em que a nação de Israel estava vivendo. “Porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins” (1Rs[18.18).

 

2. O culto a Baal estava em plena ascensão - A família real sustentava aqueles homens (profetas de Baal), que tinham assim liberdade de atender ao culto a Baal, com suas muitas ramificações e manifestações locais (1Rs 18.19; Jr 2.8).

 

3. Acabe estava muito confiante em seu falso culto - Ele tinha abandonado os mandamentos do Deus Eterno e estava adorando as imagens de Baal (2Cr 28.22-23).

 

4. Acabe pensava que Jeová era uma fraude e que Baal era o verdadeiro Senhor - Ele não hesitou em reunir todos os sacerdotes para demonstrar isso na presença de Elias (1Rs 18.20). Acabe estava ansioso por armar o palco e estava estupidamente seguro de sua vitória ( Jd 10-12).

 

II. A indecisão do povo de Deus

(1Rs 18.21-29)

 

O Asno de Buridan é uma pequena parábola que Jean Buridan inventou para falar da dificuldade de tomar uma decisão quando somos forçados a escolher entre duas alternativas que parecem igualmente boas. Como escolher entre duas possibilidades igualmente prováveis?

 

A parábola nos conta que o pequeno animal foi colocado diante de dois montes de feno. Eram ambos muito atraentes e de aparência deliciosa. Ele olhava ora para um, ora para o outro, mas não se decidia. A lição aprendida é que ele não conseguiu se decidir por nenhum deles e acabou morrendo de fome. Assim estava o povo de Israel, como o asno de Buridan, “coxeando entre dois senhores”. Elias, portanto, convocou o povo a tomar uma decisão (1Rs 18.21).

 

Até quando coxeareis entre dois senhores?” A versão inglesa da Bíblia King James diz.“ficareis estacionados entre duas possibilidades?” Deus já não podia suportar tamanha indecisão por parte do povo, por isso mandara o profeta Elias para pôr fim àquela situação incômoda (1Rs 18.24). O povo de Israel estava aleijado por causa de sua hesitação.

 

R. N. Champlin, em seu comentário “O Antigo Testamento Interpretado”, apresenta lições morais nos versos 21-29.

 

1. Deus é um Deus de poder e de mudanças súbitas. Ele é um Deus de intervenção.

 

2. Nas questões morais, a estrada do meio nem sempre é a correta. Os homens espirituais devem ser homens de convicções inarredáveis (ver Mt 12.25).

 

III. A restauração do altar do Senhor

(1Rs 18.30-40)

 

A necessidade de restabelecer o verdadeiro culto a Deus em Israel talvez tenha sido a maior preocupação do profeta do Senhor.

 

1. Elias não podia se conformar com aquela situação

 

Ver o altar do Senhor derrubado (sem sacrifício, sem holocausto, sem culto...), outros deuses sendo objetos de adoração em Israel (1Rs 18.26-31). Quem estamos cultuando em terras brasileiras? A quem estamos oferecendo o nosso culto?

 

2. Elias queria que tudo acontecesse dentro da mais perfeita transparência

 

O profeta do Senhor preparou o altar com o maior cuidado, à plena vista de todos, aos quais ele pediu que se aproximassem e observassem (1Rs 18.30-35).

 

3. Elias restaurou o altar do Senhor na presença de todos

 

Não houve fraude, nem truque, nem obra mágica que pudesse fazer alguma coisa surpreendente (ilusória). Não podemos nos esquecer que no monte Carmelo havia um

altar sagrado que havia sido quebrado pelos pagãos e, assim, caíra em desuso (Is 30.29).

 

4. O milagre aconteceu para que o povo soubesse que Deus é o Senhor

 

Ouve-me, ó Deus! Convence este povo!” Essa foi a petição de Elias. Ele era um profeta de Deus, em favor do povo. Se o coração deles tivesse de ser atraído para os antigos caminhos somente o Senhor poderia permiti-lo (1Rs[18.36-38).

 

Conclusão

 

Deus tinha fortes razões para permitir aquele episódio no monte Carmelo.

 

1. Precisava ficar claro que Ele não divide a Sua honra com ninguém.

 

2. Deus não pode usar um povo ou uma nação que ainda não decidiu de que lado vai ficar. “Escolhei, hoje, a quem sirvais” ( Js 24.15).

 

3. Para se conviver com o Deus Santo é preciso viver uma vida de santidade, afastando-se de todo tipo de idolatria.

 

4. Deus precisava mostrar para mim e para você que ousadia, determinação, coragem, convicção de fé e obediência à sua Palavra são qualidades indispensáveis a

todos aqueles que querem servi-Lo fielmente.

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã –Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

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