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Leitura Diária


19.06.2017

Restauração para Casamento em Crise

 

 

Texto Básico: Mateus 7: 24-27

Versículo Chave: Cânticos dos Cânticos 3:4: “Mal os deixei, encontrei logo o amado de minha alma; agarrei-me a ele e não o deixei ir embora...”

 

Leituras Diárias:

 

Segunda Feira - Salmo 73:13-28

Terça Feira - Salmo 127:1-5

Quarta Feira - Mateus 18:23-35

Quinta Feira - Mateus 2:13-17

Sexta Feira - Mateus 5:27-32

Sábado - Mateus 19:1-9

Domingo - Gênesis 2:18-25

 

 

Reflexão:

 

Nos últimos tempos, muitas têm sido as propostas de encontros, cursos, seminários e retiros para casais. Nunca antes a oferta foi tão grande quanto agora. Temas diversos, locais aprazíveis, preletores excelentes, sem contar com os mais variados livros de autoajuda sobre o assunto. Paradoxalmente, muitos são os casais que vivem a vida conjugal sem gosto, em guerra, quando não chegam ao ponto culminante da separação e do divórcio.

 

Qualquer casão pode passar por crises. Não faz diferença, se casado por curto ou longo tempo, com ou sem filhos, se são ricos ou pobres, cristãos ou não. Como já estudamos, muitos são os inimigos do casamento e da família. Os problemas devem ser tratados, a fim de que o casamento não termine em separação ou divórcio.

 

  1. A tomada de consciência

 

Inegavelmente, crises de relacionamento conjugal existem. A fim de encontrar restauração para o casamento, é necessário tomar consciência de que o está baseado em uma aliança, e que a crise realmente existe.

 

  1. Consciência da aliança

 

A aliança usada na mão esquerda é símbolo de um pacto muito precioso, antes de significar o compromisso entre duas pessoas que se amam, a aliança do casamento é celebrada com Deus, em quem reside todo o amor necessário para sua estabilidade. “Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade...” (Mt 2:14). Portanto, há seriedade nessa aliança, nesse pacto.

 

  1. Consciência da crise

 

Não devemos ignorar os problemas, pensando que o tempo os resolverá, indiferença, frieza e apatia sutilmente minam o relacionamento do casão. Os sinais são: distância, brigas, pouca intimidade, palavras rudes, etc. temos a Deus que nos conforta, fortalece e ajuda, e devemos recorrer a Ele e a Seus ensinamentos. “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (Js 1:9), essa é uma das mais belas promessas de Deus.

 

II. Buscar aconselhamento cristão

 

A Bíblia registra em Provérbios 24:6: “Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória”. Guardadas as devidas proporções, enfrentar uma crise conjugal é travar uma guerra; fazem-se necessários conselhos sábios e bíblicos para que o casal não se autodestrua. Há os que não percebem a necessidade de ajuda ou percebem, porém, constrangidos ou conformados, não a procuram. Alguns casais resistem à idéia de procurar ajuda para o casamento. O perigo reside em não procurá-la e ver, tempos depois, que se poderia ter poupado sofrimento e evitado um desgaste maior. A busca faz-se necessária quando o casal percebe que por si só não consegue superar o que o aflige. E, definitivamente, divórcio não é a solução aprovado por Deus.

 

Há situações em que apenas um dos cônjuges se dispõe a buscar ajuda, Não é o ideal, mas é melhor que o faça. Alguns procuram ajuda, mas nem sempre estão dispostos a ser confrontados. Reconhecer fraquezas e erros, dispor-se a perdoar e pedir perdão, abandonar maus hábitos e resgatar o amor estão entre ouros na lista das ações oriundas do aconselhamento.

 

III. Confrontar erros

 

É mais fácil ver os erros do outro e achar que o outro é quem precisa mudar. Na vida conjugal, ambos precisam mudar.

 

A parte que sofre com o comportamento do outro se entende em posição de acusar; a culpa é do outro. À medida que se aprofunda em aconselhamento, ambos vão perceber que já do que pedir perdão e o que perdoar; deverão entender que há erros de ambas as partes. Não é fácil admitir erros, mas é necessária mudança de atitude para que haja reconciliação. A confrontação dos próprios erros é obra do Espírito Santo na vida de quem humildemente se dispõe a contribuir no processo de restauração.

 

VI. Perdoar Mutuamente

 

Perdoar não é fácil. O perdão é uma capacidade divina. Nossa ira, como diz Tiago (Tg 1:20), não produz a justiça de Deus. Tendemos à vingança e é por meio de Jesus que aprendemos a perdoar o outro. Quando confrontados pela morte de Jesus em nosso favor, não podemos sequer pensar em não perdoar. É o Espírito Santo que nos capacita. A lembrança do erro ou ofensa sofrida fica no passado, mas sem a força destrutiva, seja ela em direção ao outro ou a si próprio.

 

Quando somos ofendidos e não perdoamos, ficamos como que presos ao ofensor, O perdão é libertador. Quando perdoamos, libertamo-nos, Perdoar a si próprio também não é nada fácil. Somente Deus em Sua infinita graça é capaz de nos ajudar nessa tarefa.

 

V. Reaprender a amar

 

O amor jamais acaba” (1Co 13:8). Esse texto facilmente é lembrado quando tratamos de amor o que vemos em nossos dias são pessoas cada vez mais carentes de amor, mesmo as casadas.

 

Ao contrário do que se constata, pessoas não são descartáveis; um não pode ser feliz em detrimento da felicidade do outro. Diz-se que o tempo é escasso para conversar, que os muitos afazeres e até os filhos minam o amor, o verdadeiro amor vai além de ilusões, pressões e da mesmice, sempre se pode amar mais ou tornar a amar. É um processo de reaprendizagem por meio do qual o casal se harmoniza com a vontade de Deus.

 

Para todo casamento em crise há solução e superação, não importa qual seja o motivo da crise, é fundamental que o casal reconheça que está passando por problemas e queira ajuda. Deus pode restaurar o casamento e conceder vários anos de união “atá que a morte os separe.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã –Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

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