03.07.2017

Causas e Conseqüências do Divórcio

 

 

Texto Básico: Mateus 19:8

Versículo Chave: Mateus 15:11: “Não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.”

 

Leituras Diárias:

 

Segunda Feira            - Mateus 19:3-12

Terça Feira                 - Mateus 15:11

Quarta Feira               - Mateus 15:17-20

Quinta Feira               - Mateus 2:15-16

Sexta Feira                 - Lucas 12:13-15

Sábado                       - Hebreus 13:4

Domingo                     - IPedro 3:1-7

 

Reflexão:

 

Certamente, o divórcio não começa no momento que se assinam os papéis da separação. As causas que levam um casal a separar-se, às vezes, passam despercebidas no dia a dia. Atitudes corriqueiras, hábitos diferentes, diferenças de opinião levam a atitudes mais sérias e a desentendimentos que não se resolvem. Nesse caso, o ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” é verdadeiro. Ao estudar esta lição, afine sua percepção de como ajudar casais que correm o risco de trilhar um caminho perigoso cujo fim não é desejável. Aproveite para avaliar a própria vida e ver como evitar conflitos desnecessários e desgaste em seu casamento.

 

I.              Causas do divórcio

 

Jesus Cristo, ao identificar a origem dos problemas enfrentados pela humanidade, não Se concentrou no que é esterno, mas na real fonte das causas que levam para o abismo. Em Mateus 15:11, 17-20, Ele diz: “não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem... Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e, depois, é lançado em lugar escuso? Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem, porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.”

 

Na Bíblia, a palavra “coração” também é aplicada à alma, mente, ao espírito, aos desejos, à vontade., ela se refere ao ser interior, a tudo o que nos motiva a fazer e a querer algo. Logo, também o desejo pelo divórcio tem aí suas raízes. A seguir, destacamos alguns motivos para o divórcio.

 

1.    Adultério

 

No Antigo Testamento, a palavra “adultério” e suas derivadas ocorrem 34 vezes, literal (Lv 20:10) ou figuradamente (Ez 16:1-43). Deus adverte claramente a respeito do adultério (Ml 2:15).

 

No Novo Testamento, a palavra aparece aproximadamente 27 vezes. A primeira vez em Mateus 5:27-28. Jesus Se referiu ao sétimo mandamento (Êx 20:14)

 

Em ambos os Testamentos, Deus reprova com veemência qualquer forma de adultério. Ele diz: “Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade” (Ml 2:15).

 

2.    Dinheiro

 

O desejo que as pessoas têm e possuir bens para que se sintam realizadas tem gerado problemas financeiros expressivos, o que pode levar a crises no casamento e ao divórcio.

 

3.    Outras causas comuns

 

- Incompatibilidade de gênio (arrogância, egoísmo, etc). Típico de quem se casou sem se conhecer!

 

- Ingerência dos pais. Normalmente ocorre quando um dos cônjuges não está disposto a preservar a privacidade do relacionamento conjugal.

 

- Fim dos sonhos em comum. Quando cada cônjuge começa a ter sonhos individualizados sobre o futuro e não se dispõe a compartilhá-los com o outro.

 

- Necessidades emocionais não satisfeitas, Não demonstrar amor e admiração pode levar o cônjuge a se sentir depreciado.

 

Há, sem dúvidas, além destas, outras causas comuns que podem ser observadas.

 

4.    Dureza de coração

 

Jesus, ao ser questionado pelos fariseus acerca da causa do divórcio, disse: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio” (Mt 19:8).

 

A dureza de coração é o não querer dar ouvidos à palavra de Deus. Ser duro de coração indica uma indisposição em obedecer a Deus, Criador do casamento, quanto a amar o cônjuge como Ele requer e ordena. O fato de o casal entrar em discórdia e encaminhar o relacionamento para uma separação pode ser resultado da desobediência instalada no coração. Nenhum casamento resiste quando essa dureza de coração se instala.

 

II.            Conseqüências do divórcio

 

Uma situação de divórcio traz desconforto e marcas para o casal e para aqueles que convivem com ele. Algumas das situações a seguir são enfrentadas por famílias que passaram pelo processo de separação.

 

1.    Casal

 

·         O casal quebra a aliança feita diante de Deus.

 

·         O casal se envolve com ofensas que produzem muitas amarguras.

 

·         Na maioria das vezes, o casal enfrentará crises financeiras, durante e depois do processo.

 

·         Por ter os sonhos de vida interrompidos, muitas vezes, pelo menos uma das partes passa por depressão.

 

2.    Filhos

 

·         Desencantam-se da vida.

 

·         Muitas vezes, acham que são os culpados.

 

·         Decepcionam-se com pai e mãe.

 

·         Crianças choram de repente, sem motivo; adolescente se rebelam ou se fecham.

 

·         Alteram o comportamento na escola. Sofrem atraso escolar (perdem concentração).

 

·         Não se sentem amados.

 

·         Sofrem com a mudança econômica dentro de casa.

 

3.    Sociedade

 

·         A família fica alvoroçada. Há rompimento da unidade familiar: festas de aniversário, Natal, etc. A família, normalmente, perde o equilíbrio, a princípio.

·         Os amigos em comum ficam constrangidos ao se relacionar com um ou outro.

·         Os cônjuges divorciados, principalmente após longos relacionamentos, ficam perdidos quanto às formas de lazer descanso, etc.

 

4.    Igreja

 

·         Mau testemunho da igreja diante da comunidade não salva e salva.

 

·         Crise na comunhão interna.

 

·         Crise na forma da aplicação da disciplina.

 

·         Normalmente, perda de membros, principalmente nos casos de divórcio que envolveram pecados.

 

·         Constrangimento no tratamento com os envolvidos no divórcio.

 

·         Dificuldade em administrar o relacionamento com os filhos do casal.

 

III.           Como proteger seu casamento

 

 O pr. Ogeda, da Organização Palavra da Vida, terminava suas palestras para casais respondendo à seguinte pergunta: O que fazer para que os casamentos resistam às avalanches de hoje?

 

1.    Conquiste exclusividade

 

a.    Vigie e ore para não cair em tentação (Mt 26:41).

 

b.    Persiga o amor (1Co 13:4-7, 13).

 

c.    Amor conjugal é relacionamento e não solidão (1Pe 3:1-7).

 

d.    Valorize seu cônjuge durante todos os anos, após a cerimônia de casamento (Ef. 5:33).

 

e.    Valorize a vida sexual saudável no casamento (Pv 5:15-19).

 

2.    Desenvolva competência para lidar com intempéries habituais

 

a.    O cotidiano é um desafio que deve ser enfrentado.

 

b.    Se todo relacionamento é vulnerável, o amor é o único realmente resistente, o verdadeiro amor é fiel.

 

c.    O verdadeiro amor trata seus problemas no dia a dia.

 

d.    O verdadeiro amor se traduz no compromisso de envelhecer unido.

 

Casais cristãos, Deus não planejou o divórcio para o casamento de vocês! Está em suas mãos, e principalmente em seu coração, decidir fazer a coisa certa!

 

O pr. Ogeda disse: “É pelas alianças e fidelidade a elas que seremos julgados”. Cada um dará constas de mesmo a Deus. Amar é aprender a amadurecer ao lado do outro e ajudá-lo a amadurecer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã –Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br