24.06.2019
Texto Básico: 2Crônicas 26:1-23
Texto Devocional: Salmo 131:1-3
Texto Chave: 2Crônicas 26:5 “Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era sábio nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.”
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Com a morte do rei Amazias, Uzias, seu filho, assumiu o trono, aos dezesseis anos de idade. Ele foi o décimo rei de Judá desde a morte do rei Salomão, quando o reino foi dividido nos reinos do Norte e do Sul.
A despeito de ser tão jovem, administrou eficientemente o reino e foi, sem dúvida, um monarca próspero e progressista.
De início, contou com a bênção de Deus e, possivelmente, com a influência de sua boa mãe Jecolias e de outros bons conselheiros e colaboradores. No governo, Uzias realizou importantes projetos.
I. Uzias Reconquistou Valores Perdidos .
Eis aqui a situação em que Uzias assumiu o trono. O reino estava muito mal. Seu pai Amazias se afastara de Deus e abraçara a idolatria de Edom. Há muito não ouvia a voz de Deus e, vitimado pelos próprios erros. Amazias foi assassinado em Laque, quando fugir (2Cr 25:14-16, 26-27).
1. Vida Religiosa III. Uzias Cavou Poços e Incentivou a Produção Agropecuária .
(2Cr 26:4-5)
Ao contrário de seu pai, Uzias procurou seguir pela vereda da retidão em todos os seus propósitos. Procurou buscar a Deus na vida diária, aproximou-se do profeta Zacarias e confiou nos seus ensinos sobre as visões divinas.
2. Propriedades
(2Cr 26:6-10)
Havia cidades de Judá ocupadas por inimigos do reino já há tempos. Uzias, com um exército de homens destros, escaramuçou os invasores, reconstruiu as cidades e reintegrou-as ao reino de Judá.
3. Moral Nacional
(2Cr 25:17-28;26:7-8)
Há muito tampo que o país estava frustrado. Haja vista o fim do governo desastroso de Amazias, seu pai, que se envolveu numa guerra com Israel e acabou vencido e humilhado. Uzias, porém, se fortaleceu sobremaneira, Já com as realizações acima mencionadas, impôs respeito e admiração dentro e fora do reino. Com isso, sua fama cresceu, e Judá ficou bem visto e resgatou a sua dignidade.
II. Uzias Investiu Bem na Segurança Nacional .
A guerra ocorrida entre Israel e Judá deixou Jerusalém exposta. Seus muros de proteção ficaram por terra, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, numa grande extensão (2Cr 25:21-24).
1. Reparos e Prevenção
(2Cr 26:9-11)
Além de reconstruir vários locais, Uzias reparou os muros da cidade e fez construir várias torres, ao longo da muralha e também no interior, que serviram para vigilância da cidade, da lavoura e dos rebanhos, não permitindo a surpresa do inimigo.
2. Organização Militar
(2Cr 26:11-13)
Para as realizações a que se propôs, Uzias organizou numeroso e bem trinado exército, que não decepcionava o rei em nenhum empreendimento bélico.
3. Equipamento Bélico
(2Cr 26:14)
Considerando o tempo, o exército de Uzias já era moderno e avançado. Os soldados tinham o equipamento necessário para se proteger e atacar nos confrontos. Levavam escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos e fundas para o arremesso de pedras.
4. Fábrica de Artefatos Bélicos
(2Cr 26:14)
Uzias instalou em Jerusalém uma fábrica de artefatos bélicos, chamados na época de “Máquinas de invenção de homens peritos”. Quem sabe se essas máquinas eram protótipos dos canhões ou lança-mísseis de hoje? A verdade é que instalava uma máquina rústica daquelas numa torre e com ela arremessava flechas e pedras grandes à distância, dificultando o avanço do inimigo.
III. Uzias Cavou Poços e Incentivou a Produção Agropecuária .
O país dos hebreus é estrito e alongado de norte a sul e, em parte, espremido pelos desertos, dos quais recebe as correntes de ar quente que, às vezes, prejudicam o ambiente.
Na Palestina, nem toda terra deserta é estéril. Há que se considerar que, se favorecida com as chuvas, a natureza se recompõe rápida e exuberantemente.
1. Amenizando os Efeitos da Seca
Uzias fez cavar muitos poços em regiões carentes de água para minimizar os sofrimentos naquelas regiões.
2. Favorecendo a Agropecuária
(2Cr 26:10)
Também acercou-se de possíveis técnicos agrônomos, lavradores e pastores de rebanhos bovinos. Grande era a criação de gado, de tal modo que as pastagens e as lavouras se estendiam pelas campinas, vales e motes.
Sem dúvida, Uzias era um homem de visão e ação (Is 55:12-13; Sl 126:3-6).
IV. Uzias Usurpou o Ofício dos Sacerdotes
É triste pensar que o rei Uzias, que era tão bem-sucedido em tudo que fazia, iria terminar os seus dias sendo mais um daqueles que começaram bem e terminaram mal.
1. Uzias e sua Atitude Ousada
(2Cr 26:16)
A grandeza de Uzias se tornou notória; sua fama passou muito além das fronteiras de Judá. Tornou-se um rei extremamente forte, como diz o título desta lição.
Com isso, cresceu-lhe a vaidade, o orgulho e a arrogância. Nesse estado de espírito, o rei adentrou o templo para ele próprio queimar o incenso no altar do Senhor.
2. A Reação Precisa dos Ministros de Deus
(2Cr 26:17-18)
Um grupo de oitenta sacerdotes liderados pelo sacerdote Azarias entrou atrás do rei e o repreendeu severamente por tal atitude indevida, mostrando-lhe que estava interferindo em ofício de competência exclusiva dos sacerdotes, e não do rei.
3. A Intransigência Humana e o Castigo de Deus
(2Cr 26:19-23)
Indignado com a resistência sacerdotal, Uzias não se humilhou, mas insistiu ainda no erro do qual havia sido advertido.
Diante de tudo isso e naquele exato momento, Deus o castigou. Em consequência, a lepra lhe saiu na testa, na presença de todos os sacerdotes. Humilhado e leproso, o rei Uzias foi posto fora do santuário e, em cumprimento à lei mosaica acerca dos leprosos, passou os seus últimos dias morando separado da família, da comunidade e do estado.
Assim, esvaneceu a glória de Uzias, e Jotão, seu filho, reinou em seu lugar.
Conclusão - De início, Uzias buscou a Deus com propósito e parece que não só valorizou, mas aproximou-se do profeta Zacarias em virtude de ser este entendido nas visões de Deus.
Em consequência, Uzias andou pela vereda da retidão e gozou de boa prosperidade no seu governo (2Cr 26:4-5).
Com o passar do tempo, achando-se bastante forte, Uzias se exaltou no coração, deixando o orgulho, a vaidade e a arrogância subirem à sua cabeça. Desprezou a Deus e o ministério sacerdotal. Ele próprio tentou oficiar a queima do incenso no altar do Senhor, e isso lhe acarretou a ruína total (2Cr 26:16-21).
Aprendamos que junto a Deus gozamos as bênçãos de Deus, mas longe de Deus somente há destruição.
Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br