TV PIBCI

Leitura Diária


27.04.2020

03/05/2020 - Adultos - Ética do comportamento cristão

Pr. João Arantes Costa

 

 

Texto Básico: Romanos 12:9-11

 

Texto Devocional: Mateus 5:43-48

 

Texto Chave: Filipenses 1:9-10: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo.”

 

Leia a Bíblia diariamente:

 

Dia

Texto

Segunda

 Filipenses 1:27-30

Terça

 Filipenses 2:1-4

Quarta

 Filipenses 2:12-18

Quinta

 Mateus 5:38-42

Sexta

 Mateus 6:19-24

Sábado

 Mateus 6:25-34

Domingo

 Mateus 7:1-5

 

 

Iniciamos esta lição com Provérbios 26.18-20: "Como o louco que lança fogo, flechas e morte, assim é o homem que engana a seu próximo e diz: Fiz por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa a contenda.”


Paulo começa a seção ética de sua carta aos Romanos com a excelência do "culto racional" e da diversidade dos dons espirituais que devem estar a serviço da igreja. Entre os dons espirituais e os degraus do comportamento cristão, exatamente no começo de Romanos 12:9, ele coloca a pedra angular da ética cristã: “o amor seja sem hipocrisia". O amor, que é realmente o princípio governante da vida cristã, é mais do que uma emoção, e é de natureza mais firme do que mero sentimentalismo ou pura filantropia. Salomão poetiza esse amor sem hipocrisia, dizendo: "Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo;ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado" (Ct 8:6-7). A partir do "amor sem hipocrisia", vêm os degraus da ética do comportamento cristão, que vamos estudar em lições seguintes. Nesta lição trataremos de seis desses degraus.


 

  l. Detestai o mal  


Detestar o mal é o mesmo que odiá-lo. Paulo usa várias vezes a palavra “fugir” significar a repulsa que o cristão deve ter das coisas que são más 1Co 6:18; 10:14 e ITm 6:11): "Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas". Carlyle, escritor cristão, comentando esse texto, diz: "O que necessitamos é ver a infinita beleza da santidade, e a infinita maldição e. o horror do pecado". O apóstolo João, em sua primeira epístola, coloca esse “detestai o mal" da seguinte maneira: "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele" (lJo2:15).

 

 

  Il. Apegai-vos ao bem  

 

O verbo "apegar" sugere um desejo intenso de apropriar-se de alguma coisa. O salmista assim se expressa: "Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água." (SI 63:1).


O comportamento ético do cristão é uma busca constante e intensa do que é bom. As palavras usadas por Paulo são firmes: "detestai" e "apegai". Elas podem ser ilustradas com dois versos de Colossenses, como veremos a seguir.

 

1. Detestai

"Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem" (Cl 3.8 e 9).

 

2. Apegai-vos

"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade" (Cl 3.12).


Tudo isso nada mais é do que empurrar para longe de nós o mal e abraçar de corpo e alma o que é bom, o que edifica.

 

 

  lII. Amai-vos cordialmente uns aos outros  

 

Devemos ser afetuosos uns com os outros em amor fraternal. A palavra "cordialmente" é que qualifica esse amor. “Seja constante o amor fraternal. Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos" (Hb 13.1-2). Esse degrau do comportamento ético do cristão é um dos muitos mandamentos da mutualidade. O amor cordial é recíproco: "uns aos outros". Dentro da igreja não somos estranhos; muito menos unidades isoladas. Somos irmãos, porque temos o mesmo Pai. A igreja não é um clube onde as pessoas se associam; nem simplesmente uma reunião de~amigos. A igreja é a família de Deus. A reciprocidade no amor é a marca mais visível no corpo de Cristo.

 

 

  lV. No zelo, não sejais remissos  

 

O descuido da vida cristã acarreta sérios problemas. O cristão não pode tomar as coisas de qualquer maneira. O nosso cotidiano é sempre uma alternativa entre a vida e a morte. O tempo é curto e a vida terrena é uma preparação para a eternidade. O profeta Jeremias exorta-nos: "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente!" (Jr 48.10). Costuma-se dizer que o cristão pode abrasar-se, porém nunca oxidar-se. Jesus, em carta à igreja de Laodiceia, exorta: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te" (Ap 3.19).

 

 

  V. Sede fervorosos de espírito  

 

William Barclay, comentando esse degrau da ética do comportamento cristão, diz: Devemos manter nosso espírito sempre em alta. Espírito fervoroso é espírito que transborda em amor por Deus e pelo próximo. Ilustra-se esse fervor com uma vasilha de água fervendo no fogo. Foi exatamente nessa dimensão que Jesus advertiu a igreja de Laodiceia: "Conheço as tuas obras, que nem esfrio nem quente. Quem deras fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou aponto de vomitar-te da minha boca" (Ap 3.15-16). O que se requer do verdadeiro cristão é que ele seja "fervoroso de espírito". Isto é, lima pessoa entusiasmada e apaixonada pela salvação das almas e pela santificação da Igreja.

 

 

  VI. Servindo ao Senhor  


Quem serve ao Senhor, está servindo ao seu próximo, e quem serve ao seu próximo está servindo ao Senhor. Jesus coloca esse assunto da seguinte maneira: "Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.40). O salmista, no hino de ingresso ao templo, declara: "Servi ao Senhor com alegria”. Esse sentimento deve ser constante no serviço cristão. O crente deve ter prazer no que faz servindo no reino de Deus. Por isso mesmo, aconselha o apóstolo: "Portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades" (Cl 4:5). “Quem não vive para servir, não serve para viver".

 

 

  Conclusão  


Elisabeth Gomes, em seu livro "Ética nas pequenas coisas", diz: "Deus espera de Seus filhos pecadores e redimidos pelo sangue de Jesus um padrão de excelência em tudo. Deste lado da glória não atingiremos perfeição no sentido de não pecarmos, mas somos aperfeiçoados a cada dia, à medida que nos achegamos Àquele que cumpre em nos o querer e o realizar".


A vida cristã é uma experiência que se renova a cada dia em nosso relacionamento com Deus e com o nosso próximo.


Na carta aos Romanos, Paulo diz: "Fomos, pois, sepultados com de na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida" (Rm 6:4). Esse "andar em novidade de vida” implica:


1. Detestar o mal,

2. Apegar-se ao bem;

3. Amar cordialmente uns aos outros;

4. Não ser remisso no zelo pelas coisas de Deus;

5. Ser fervoroso de espírito;

6. Servir ao Senhor com alegria.

 

Para encerrar esta lição, reflitamos a respeito dos seguintes temas.

 

1. A semelhança de Deus: "Sede perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5.48).

 

2. O exemplo para a igreja: "... vos tornastes o modelo para todos os crentes" (ITs 1.7).

 

3. O espelho dos fiéis: "Sê exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, na fé, na pureza" (ITm 4.12).

 

 

 

 

 Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

Comentários


(28) 3522-0419

Avenida Beira Rio, 93 - Guandu - Cachoeiro de Itapemirim - ES

© Primeira Igreja Batista de Cachoeiro de Itapemirim. Todos os direitos reservados.

 

Produção / Cadetudo Soluções Web