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Leitura Diária


18.06.2020

21/06/2020 - Adultos - Com Deus não se brinca

Pr. Paulo Chaves Barbosa

 

 

Texto Básico: Deuteronômio 5:1-15

 

Texto Devocional: Jeremias 2:1-8

 

Texto Chave: Deuteronômio 4:24: “Porque o Senhor, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso.”

 

Leia a Bíblia diariamente:

 

Dia

Texto

 Segunda

 Deuteronômio 4:1-5

 Terça

 Deuteronômio 4:6-14

 Quarta

 Deuteronômio 4:15-24

 Quinta

 Deuteronômio 4:25-31

 Sexta

 Deuteronômio 4:32-40

 Sábado

 Mateus 22:34-40

 Domingo

 Mateus 5:17-20

 

 

É interessante como Deus começa o diálogo com Moisés para instituir os Seus  mandamentos. Observemos alguns fatos.

 

1. "Tendes visto o que fiz aos egípcios" (Êx 19:4).

 

2. Vai ao povo e purifica-o hoje e amanhã... porque no terceiro dia o Senhor, à vista de todo o povo, descerá sobre o monte Sinai" (Êx 19:10-11).

 

3. "Guardai-vos de subir ao monte... todo aquele que tocar o monte será morto" (Êx 19:12).


Isso posto, Deus declara finalmente: “Eu sou o Senhor, teu Deus” (Êx 20.2). Justificadas estão todas as imposições!


Deus propõe tomar a Israel como Sua propriedade peculiar diante de todos os povos (Ex 19:5), se a nação se comprometer a preservar em si mesma quatro características particulares de Deus.


 

  l. A exclusividade de Deus  

  (Êx 20:3; Dt 5:7)  

 

"Não terás outros deuses

diante de mim."

 

Os deuses são ídolos, e os ídolos não passam de imagens feitas por mãos humanas (SI 96:5; 135:15; At 17:29; Ap 9:20).


Martinho Lutero disse que as pessoas que confiam na sua grande habilidade, inteligência, poder, misericórdia, amizade e honra próprios têm um deus que não é verdadeiro. Ter um deus significa possuir alguém em quem o coração confie por inteiro.

 

Aplicação → Não é incomum ver-se cristãos mais apaixonados pelo Flamengo ou pelo Corinthians (ou outro time de futebol) do que pelo Deus Supremo. Que adoremos somente ao grande Eu Sou!

 

 

  Il. A incompatibilidade de Deus  

  (Êx 20:4; Dt 5:8)  

 

“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”

 

1. “Não farás para ti imagem de escultura.”

A idolatria rebaixa o Senhor, traz o Criador ao nível da criatura. Deuteronômio 5:9
nos mostra a reação de Deus à prática da idolatria. Há pelo menos três razões fundamentais para a proibição das imagens.


a. A revelação de Deus é por palavras e não por formas (Dt 4:12-15). A ênfase é no conhecimento e não nos sentidos. Em outras palavras, o povo ouviu a voz de Deus, mas  jamais O viu, nem poderá vê-Lo (Jo 1:18; 1Tm 6:16).


b. Deus requer especial atenção ao Seu nome e não à Sua imagem (Dt 12.5). O caráter de Deus está bem expresso em Seu próprio nome, até porque a Escritura O caracteriza como “Deus Invisível” (1Tm 1:17).

 

c. A idolatria é um absurdo. É um desrespeito à inteligência adorar alguma coisa feita por nós mesmos (Is 44:6-20). Paulo disse aos religiosos atenienses que “o Deus que fez o mundo e tudo que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas” (At 17.24). E mais: "Não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem" (At 17.29).


Com certeza, o Criador tem mais valor do que a criatura (Hb 3:3).

 

2. “Não as adorarás, nem lhes darás culto”

A proibição da adoração às imagens é justificada pelo próprio Deus: "Porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso" (Êx 20:5). A palavra zeloso é mais apropriada, pois o termo aumento tem sentido negativo hoje em dia. "Não se trata de intolerância, mas de exclusividade, fruto tanto da singularidade de Deus (que não é um entre muitos) e a singularidade de Seu relacionamento com Israel. Marido algum que ame sua esposa toleraria reparti-la com outro homem, da mesma forma, Deus jamais repartiria Israel com um rival" (Êxodo - introdução e comentário, Alan Cole, p.150).


Até a terceira e quarta geração" (Êx 20:5). Essa expressão é puro hebraísmo (algo próprio da língua hebraica) que indica continuidade. Cole afirma que não deve ser tornada em sentido matemático literal. "Aquele que desobedece a lei de Deus numa geração fatalmente irá afetar as gerações futuras. O que chamamos de resultados naturais (escravidão, exploração, imperialismo, poluição, imoralidade, violência, etc.) são apenas uma expressão da lei de Deus em atividade, punindo a desobediência à Sua vontade" (Cole, ob. cit., p.150).


Fazer e adorar ídolos são atos muito mais sérios do que pensamos. As consequências sobre a pessoa, a família, cidade e até país são maiores do que se pode calcular. Daí a recomendação do apóstolo: "Fugi da idolatria" (1Co 10.14).

 

 

  IIl. A santidade de Deus  

  (Êx 20:7; Dt 5:11)  

 

"Não tornarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão."

 

Observe a ênfase: "o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". A reverência dos hebreus para com o nome YHWH (tetragrama sagrado) era tão grande que os copistas usavam uma pena especial para escrevê-lo. Como cristãos, carregamos o nome de Cristo (At 11:26), nome que está sobre todo o nome (Fp 2:9). Ser cristão é ter o caráter de Cristo, revelado em Seu nome. Mas existem ocasiões em que tomamos o Seu nome em vão.

 

1. Quando O louvamos com os lábios e não com o coração (Mt 15:7,8).

 

2. Quando assumimos o nome e não atentamos para a responsabilidade do compromisso.

 

3. Quando pensamos de nós acima do que convém (Rm 12:3; 1Co 10.12).

 

4. Quando professamos fé e não exibimos frutos dignos dessa fé.


5. Quando oramos sem crer no que dizemos. Transformamos a oração numa reza evangélica.

 

Aplicação → As pessoas que lidam com o sagrado e com as coisas sagradas, com muita frequência, permitem que a familiaridade apague o respeito e a seriedade que devem ter com o divino.

 

 

  IV. A autoridade de Deus  

  (Êx 20:8; Dt 5:12)  

 

"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar."

 

O exemplo do próprio Deus Pai é lembrado - Deus descansou no sétimo dia. Na lei mosaica o número 7 era repetido três vezes.

 

• O sétimo dia era dia de descanso obrigatório para todo homem.

 

• A cada sete anos a terra deveria ser poupada das plantações. Era o ano sabático (Lv 25: l-7).

 

• Após sete anos sabáticos (49 anos), o quinquagésimo ano era o ano de jubileu (Lv 25:8- 2). Havia liberdade para os presos, retomada da terra vendida e descanso da terra (Lv 25:11-12).


E nós, evangélicos, que guardamos o domingo, que razões temos para tal comportamento?

 

1. A razão fundamental é que Cristo ressuscitou num domingo (Jo 20:1).

 

2. Cristo apareceu ressurreto aos discípulos num domingo (Jo 20:19).

 

3. Outra aparição aos discípulos se deu num domingo (Jo 20:26).

 

4. O Espírito Santo foi dado à Igreja num domingo (At 2:1).

 

5. A prática de se reunir aos domingos era constante na vida da igreja (At 2:14,41; 20:7; 1 Co 16:2).

 

Infelizmente, o legalismo judaico absorveu o sentido espiritual, moral e humano do sábado e tornou-o um fardo opressor para o homem.

 

Scott Horrel diz que a questão não é o dia. A questão é adorar todos os dias e congregar a família em um dia.

 

Aplicação → Usemos bem todos os dias de nossa vida; vivamos Sua presença todos os dias de nossa vida, mas celebremos a fé no domingo, o dia que marca o surgimento da nova criação de Deus efetuada em Jesus.

 

Um dia da semana pertence a Deus. Reconhece-se a autoridade de Deus guardando o dia do repouso, visto que esse dia lembra que Deus é o Criador e Sustentador, a quem devemos culto.

 

Aplicação → Eu tenho adorado a Deus mais com a minha razão ou com a minha emoção?

 

 

  Conclusão  


Tudo foi planejado por Deus, pertence a Ele e é sustentado por Ele. Deus chama  para Si mesmo a seriedade no Seu trato com os homens: "eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade... e faço misericórdia" (Ex 20:5-6).


Cada um de nós pode fazer a si mesmo as perguntas a seguir.


• Que tipo de atitudes tenho tornado em nome de Jesus, na vida diária?

 

 

 

 

 

Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

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