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Leitura Diária


09.07.2020

12/07/2020 - Jovens - Perguntas sobre Cristo

José Humberto de Oliveira

 

 

Base bíblica

Mateus 16:13-20

 

 

Para sua meditação diária:

Segunda-feira            Mt 3:1-7

Terça-feira                 Mt 13:53-58

Quarta-feira               Lc 14:25-33

Quinta-feira                Lc 24:44-48

Sexta-feira                 Jo 7:14-24

Sábado                      Lc 2:39-52

Domingo                    Lc 3:21-23

 

 

Introdução

 

A vida de Cristo sempre desafiou e desafiará as melhores mentes através dos séculos. Muitos têm tentado compreender Aquele que dividiu a história em antes e depois Dele. As quatro perguntas que você estudará nesta lição são cruciais para entender melhor a Pessoa e a obra de Jesus Cristo,

 

 

  I   – Será verdade que Jesus era Deus?

João 1:1-3,14

 

Não há dúvida nenhuma! O texto bíblico afirma expressamente que Jesus, o Verbo, era Deus. Ele é o Filho de Deus encarnado (veja o v. 14), sendo, portanto, a revelação máxima de Deus para a humanidade. Ele é o Emanuel, que quer dizer, Deus conosco. Como Deus, constatamos aqui que Cristo participou inclusive da criação do mundo, pois todas as coisas foram feitas por intermédio dele (v. 3). Jesus está na posição de Criador, sendo, portanto Deus.

 

Veja alguns outros textos que tratam da divindade de Jesus:

 

Mateus 14.33             Jesus foi adorado.

 

João 8.58                   Ele se declara "Eu sou",

              igualando-se a Deus Pai.

 

João 10.30,38            Jesus é um com o Pai.

 

João 14.7-10              Cristo afirma: "Quem me vê

               A mim, vê o Pai".

 

Romanos 9.5              Cristo é Deus bendito para

               todo o sempre.

 

Colossenses 2.9         Em Cristo habita corporalmente

               todo a plenitude da Divindade.

 

Hebreus l .2-3,8          Ele é a expressão exata do Ser

               de Deus e é chamado Deus.

 

 

BÍBLIA DE ESTUDO ESPERANÇA, pergunta nº 32 referente a João 1:1-3,14.

 

Os textos bíblicos nesse quadro são essenciais para a resposta à pergunta sobre a divindade de Jesus. Leia e compreenda todos.

 

Cristo, o Deus-homem

Muitas pessoas têm dificuldade em acreditar que Jesus era Deus por dois motivos. Primeiro, porque a própria Bíblia afirma várias vezes que há um só Deus (Dt 6.4; Is 44.6; Mc 12.29; Jo 17.3; I Co 8.6; l Tm 2.5). Segundo, por causa da humanidade de Jesus. Um homem não pode ser Deus. Também concordamos com essa verdade. Entretanto quando a Bíblia afirma que "o Verbo se fez carne" (Jo 1.14), não está simplesmente dizendo que Deus Se tornou homem, mas sim, que Aquele que já existia como Deus encarnou-Se, isto é, recebeu um corpo humano. E nós sabemos que a encarnação teve um único propósito: a crucificação, ou seja, a morte expiatória. O Cordeiro de Deus só poderia tirar o pecado do mundo (Jo l.19) se tivesse sangue para derramar, porque "sem derramamento de sangue, não há remissão" (Hb 9.22).

 

Além disso, a pessoa de Cristo é entendida quando sabemos que Deus existe eternamente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (1Jo 5.7). Jesus é Deus como o Pai é Deus e como o Espírito Santo é Deus.

 

Para pensar. O fato de Jesus ser Deus deveria mudar completamente o conceito que as pessoas têm Dele? Por quê?

 

 

  II   – O que fez Jesus dos 12 aos 30 anos de idade?

João 20:30-31

 

Nesse texto, descobrimos que Jesus fez muitas outras coisas que não estão escritas na Bíblia. Na verdade, seria impossível relatar tudo o que ele fez. Deus quis revelar-nos os fatos mais importantes da vida de Jesus. Portanto, não sabemos com detalhes o que Jesus fez nesse período de sua vida. Não há nenhum registro confiável que nos permita tirar quaisquer conclusões sobre esse período da vida de Cristo. Todavia, é possível tirar algumas conclusões a esse respeito, com base no que o Evangelho fala sobre a vida e o ministério de Jesus na Palestina. Podemos constatar que ele viveu como um judeu do seu tempo por causa do seu conhecimento da vida na Palestina, da sua cultura judaica e de sua compreensão do Antigo Testamento.

 

Reflexão:

  •  Se Jesus aprendeu segredos em outras terras, não teria ele pregado ideias estrangeiras facilmente identificáveis?
  •  Se Jesus viveu em outros lugares, como explicar que o Novo Testamento não contém qualquer palavra egípcia, indiana, etc?

 

BÍBLIA DE ESTUDO ESPERANÇA, pergunta nº 33 referente a João 20:30-31.

 

I. Os "anos ocultos" de Cristo

a. Alguns tentam provar que entre os 12 e 30 anos Jesus saiu de Israel e andou pela índia, Tibete e Nepal, convivendo com mestres budistas e hindus. Uma autora afirma que Jesus "não se limitou ao cristianismo. Abraçou o budismo e o hinduísmo". E considera "ridícula a tese de que Cristo acumulou sabedoria dentro de uma carpintaria".

 

Nossa conclusão é que, se isso fosse verdade, Jesus seria o mais contraditório da história. Ele teria ido a outros lugares, aprendido com mestres budistas e hindus, voltado a Israel e ensinado exatamente o contrário do que aprendeu, porque o cristianismo bíblico não condiz com as principais doutrinas do budismo e hinduísmo.

 

b. Outros acham que Jesus conviveu durante esses "anos ocultos" com os essênios, um grupo religioso que surgiu no século 2° a.C., que viviam isolados em colônias e procuravam seguir regras morais muito rígidas. Alguns eram celibatários, estudavam o Antigo Testamento, mas tinham sua própria literatura, e eram adeptos do juramento. Estudiosos acham que João Batista e Jesus tiveram ligações com os essênios.

 

Jesus não poderia ter vivido entre os essênios, porque jamais concordaria com a rejeição deles às doutrinas do Antigo Testamento, e nem com os juramentos, algo valorizado por esse grupo, mas ao qual Jesus também Se opunha (Mt 5.34). Além disso, durante Seu ministério terreno. nosso Senhor procurou viver entre as pessoas e não isoladamente, inclusive sendo criticado por conversar e comer com pessoas não religiosas (Lc 7.34; 15.l-2;Jo 4.9).

 

2. O que a Bíblia diz sobre o assunto

Os únicos textos nos evangelhos que mencionam claramente a idade de Jesus estão em Lucas 2.42 e 3.23. O primeiro relata que Ele tinha 12 anos; e o segundo, que "tinha Jesus cerca de 30 anos ao começar seu ministério". Então, onde Jesus estava antes de começar Seu ministério? Convivendo com a família, aguardando chegar Sua hora. Há vários textos bíblicos que comprovam a certeza de Jesus de que o Pai celestial tinha a hora certa ÜQ 2.4; 7.6; 8.20; I 7.1). Sabemos que os textos se referem a hora da crucificação. Mas assim como o Pai escolheu a hora certa para o "fim", certamente Ele teve a hora certa para o Filho do Homem começar Seu ministério.

 

Até receber o batismo de João com todas aquelas experiências gloriosas (a voz do céu e o Espírito Santo descendo sobre Ele em forma de pomba, conforme Mateus 3.16-'t7), Jesus era conhecido como o "filho do carpinteiro" (Mt 13.55). E foi como tal que Ele viveu até começar Seu ministério quando tinha cerca de 30 anos (Lc 3.23). Após essa idade, saiu de casa e passou a não ter "onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).

 

Vale ressaltar que Jesus era conhecido como "Jesus, o Nazareno, filho de josé" (jo l .45); e como o 'filho do carpinteiro" (Mt 13.55). Lucas 4.16 diz claramente "Indo para Nazaré, onde fora criado". Com todo esse testemunho bíblico, não é necessário fazer pesquisas exaustivas para saber onde Jesus estava dos 12 aos 30 anos. Ele estava em Nazaré, vivendo com Sua família, aguardando a hora de começar Seu ministério.

 

3. A origem do ensino de Jesus

Quando alguns judeus perguntaram: "Como sabe este tetras, sem ter estudado?" (jo 7.15), nosso Senhor respondeu: "O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou" (jo 7.16).

 

Os críticos de Jesus sabiam que Ele não tinha estudado em algum seminário judaico ou escola rabínica. Nenhum homem ensinou a Jesus, nem Ele era autodidata, mas o próprio Deus O havia instruído. Essa foi a resposta do Senhor. Várias vezes Jesus declarou que foi enviado pelo Pai (Jo 3.17,34; 5.37). Portanto entre 13 e 30 anos, Jesus não esteve frequentando escola ou visitando outras terras para aprender com mestres orientais, mas permanecia em comunhão diária com o Pai celeste. Ele declarou em oração: "Pai... todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas (]o 17.10), inclusive o ensinamento, devemos concluir.

 

Para pensar. "Jesus não só havia recebido o conteúdo de Seu ensino do Pai nos céus, mas também recebeu o mandato divino de transmiti-lo aos homens. Que Seus inimigos tornem nota deste fato; a saber, que ao repudiar Jesus e Sua mensagem, repudiam o próprio Deus (Mt 10.40)."

William Hendriksen

 

 

  III   – Por que Cristo teve que morrer?

Lucas 24:44-48

 

Cristo não morreu acidentalmente. Desde o início, ele sabia o que lhe aconteceria. Na verdade, Cristo cumpria as Escrituras do Antigo Testamento, pois era necessário que ele morresse. De certa forma, ele havia sido morto antes da fundação do mundo (Apocalipse 13.8), pois a sua morte era plano de Deus. O homem estava perdido e afastado de Deus, pois o seu pecado o condenava sem que houvesse remédio ou salvação. Cristo morreu para que pudéssemos alcançar a remissão dos nossos pecados. A morte de Cristo foi o remédio salvador de Deus para o problema do pecado humano. Cristo pagou a nossa dívida diante de Deus por meio de sua morte para que pudéssemos obter salvação.

 

Reflexão:

  •  Como a maioria das pessoas entende o significado da morte de Cristo?
  •  Compreendendo o significado da morte de Cristo, o que podemos concluir de prático para a nossa vida?

 

BÍBLIA DE ESTUDO ESPERANÇA, pergunta nº 39 referente a lUCAS 24:44-48.

 

I. Sete verdades sobre a morte de Cristo

A ideia bíblica de salvação é substituição. Uma vida se paga com outra vida. Por essa razão, a morte de Cristo foi necessária e tem as seguintes particularidades.

 

a. Vicária (em favor de outros) - l Pe 3.18; Rm 5.6,8; I Co 15.3.

b. Substitutiva (em nosso lugar) - l Pe 2.24.

c. Expiatória (para remover o pecado) - Jo 1.29.

d. Redentora (para resgatar o homem do maligno) -Cl 1.13-14.

e. Sacrificial (um sacrifício pelo pecado) - Hb 9.14,28.

f. Propiciatória (para aplacar a ira de Deus) - Ef 2.3; IJo 2.2.

g. Voluntária (por livre vontade) - Jo 10.17-18.

 

2. Os significados do sangue derramado na cruz

Louis Berkhof (Teofogia Sistemática, Editora Cultura Cristã) relaciona cinco significados do sangue de Jesus derramado na cruz.

 

a. Aponta para a seriedade do pecado, porque provoca a morte de uma vítima inocente.

b. Mostra-nos a necessidade de uma solução radical.

c. Significa que Deus aceita os homens na pessoa de Cristo e os declara justificados. Isso quer dizer que o sangue é a causa da declaração judicial da justificação.

d. Mostra-nos também a incapacidade do homem resolver o problema da culpa e do pecado.

e. Ensina-nos que, na Lei de Deus, somente o sangue tem condições de fazer expiação (reconciliação) em virtude da vida {cf. Lv 17. l l).

 

Para pensar. Se a morte de Jesus na cruz é uma obra completa de Deus para perdoar os meus pecados, qual é a minha parte na salvação? Em outras palavras, o que tenho que fazer para ter plena paz e comunhão com Deus?

 

 

  IV   – Que quer dizer seguir a Cristo?

Lucas 14:25-33

 

Essa é uma das grandes particularidades da fé cristã. Na verdade, ser cristão não é apenas seguir algumas ideias religiosas ou tornar-se fiel de uma determinada igreja. Ser cristão é seguir uma pessoa, isto é, seguir a Cristo. O cristão está disposto a fazer o que Cristo lhe ordena. Como podemos confirmar aqui, muitas pessoas foram atraídas a Cristo por causa de sua Palavra, de seus milagres, de seu poder, mas poucos foram os que tiveram a disposição de renunciar a tudo por amor a Cristo. Ser discípulo de Cristo envolve renúncia e entrega total.

 

Reflexão:

  •  Você já calculou o custo de ser cristão?
  •  Você sabia que tomar a cruz (versículo 27) significa estar disposto a morrer por Cristo? O

que você acha disso?

  •  Você Já teve coragem de renunciar a alguma coisa por amor a Cristo?

 

BÍBLIA DE ESTUDO ESPERANÇA, pergunta nº 45 referente a Lucas 14.25-33.

 

Willian Barclay (Palavra-chave do Novo Testamento, Edições Vida Nova) propõe que seguir a Jesus envolve pelo menos três coisas.

 

I. Calcular o preço

Em Lucas 9.59-61, Jesus prova os que queriam segui-Lo. Ele não quer que ninguém O siga sob falsos pretextos, nem aceita uma oferta emotiva e facilmente movida de um serviço que não foi pesado na balança.

 

2. Sacrificar-se

Alguns textos indicam o que as pessoas abandonaram a fim de segui-Lo (Lc 5.11; Mt 4.20.22; 19.27).

 

3. Tomar sua cruz (Lc 9.23)

A verdadeira razão disto é que ninguém pode seguir a Jesus e, a qualquer tempo, voltar a fazer o que bem entende. Seguir a Jesus muito provavelmente implicará sacrifício dos prazeres, dos hábitos, dos alvos e das ambições que se entrelaçaram em nossa vida. Seguir a Jesus sempre implica ato de rendição -ea rendição nunca é fácil.

 

Para pensar. "O sacrifício e a cruz não são destituídos de finalidade. São o preço da glória eterna. Jesus nunca prometeu um caminho fácil, mas realmente prometeu um caminho cujo ponto final levaria ao esquecimento das dificuldades da caminhada". William Barclay.

 

 

Conclusão

 

Jesus continua sendo o "magneto dos séculos": a uns Ele atrai e a outros repele. O melhor é lembrar as palavras do próprio Senhor Jesus Cristo em Mateus 11:6: "Bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço".

 

 

 

 

 

Fonte: Revista dos Jovens – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

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