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Leitura Diária


21.09.2020

27/09/2020 - Adultos - A restauração

 

 

Texto Básico: Ezequiel 36:1-37:28

 

Texto Devocional: Jeremias 31:31-34

 

Texto Chave: Ezequiel 37:27: “O meu tabernáculo estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”

 

Leia a Bíblia diariamente:

 

Dia

Texto

 Segunda

 Romanos 11:25-36

 Terça

 Sofonias 3:8-20

 Quarta

 Oseias 14:1-9

 Quinta

 Isaías 60:1-22

 Sexta

 Isaías 62:1-12

 Sábado

 Ezequiel 37:1-14

 Domingo

 Salmo 126:1-6

 

 

Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.29). Deus Se propôs abençoar Israel para que a nação fosse uma bênção. Fez aliança com Abraão, que foi renovada com Moisés. No Egito falou: “Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito" (Êx 6.7). Como povo de Deus, os israelitas deveriam ser obedientes e fiéis. Com o passar dos anos, porém, foram infiéis ao compromisso. Os dez mandamentos, peça central da aliança, diziam: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto" (Êx 20.3-5). Apesar disso, adoraram outros deuses. Fizeram imagens e as cultuavam (Nm 25.1-2; Am 2.4; 5.26; Jr 11.13; 44.8). O próprio Ezequiel foi levado, em visão, a Jerusalém e viu a idolatria praticada até dentro do templo do Senhor (Ez 8.5-11). O castigo foi inevitável. Mas o propósito de Deus não podia ser anulado. Os idolatras em Jerusalém iriam morrer, sim, mas os filhos israelitas dispersados, tanto do reino do norte, Israel, como do reino do sul, Judá, voltariam para a sua herança.

 

 

  l. Por que Deus tirou Israel da terra que lhe prometera?  

(Ez 36:1-24)

 

1. Com a conquista de Judá pela Babilônia, e a devastação da terra e das cidades, os povos vizinhos ficaram alegres e disseram: "Ah! Ah! As antigas elevações se tornaram nossas” (Ez 36.2). Zombaram do povo conquistado e saquearam o que sobrava nas cidades arrasadas. Apossaram-se dos terrenos abandonados. E o Senhor reagiu. Os montes voltariam a ser dos donos de direito.

 

2. Deus tirou Israel de sua herança por tê-la contaminado pela violência e pela idolatria. As outras nações precisavam saber disso, porque elas também tinham que aprender os valores espirituais que regiam o trato de Deus com o Seu povo.

 

3. Em tudo isso o Senhor estava zelando pela honra de Seu nome, pela Sua reputação entre os povos. “Quando eu mostrar às nações a santidade do meu grande nome — o nome que vocês profanaram no meio deles —, aí eles ficarão sabendo que eu sou o Senhor. Sou eu, o Senhor Deus, quem está falando. Usarei vocês para mostrar às nações que eu sou santo" (Ez 36.23 NTLH).

 

4. Israel será trazido de volta à sua herança, como já havia sido prometido (Ez 34.12-15).


Ezequiel para hoje Como está a honra do nome do Senhor na minha vida? Como está meu testemunho e o testemunho da minha igreja? Vizinhos e parentes observam o cristão bem de perto. Seu viver pode ser para eles um desafio ou uma desculpa; um desafio a também se converterem, ou uma desculpa para rejeitarem a Cristo.

 

 

  II. Coração novo e espírito novo  

(Ez 36:25-38)

 

1. Nada adiantará a restauração geográfica, se não houver restauração espiritual


a. "Aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei" (Ez 36.25). Usando o simbolismo do tabernáculo e do templo, o Senhor vai purificá-los da contaminação do pecado (ver Êxodo 30.17-21; Hebreus 10.22).


b. "Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Ez 36.26-27). No pensamento hebreu, o coração é sede da vontade, das decisões. O "coração novo" corresponderia à renovação da mente, das atitudes (Rm 12.2). Sendo "de carne" e não "de pedra", seria sensível à santidade e à compaixão de Deus. O Senhor faria no Seu povo aquilo que Davi, arrependido do seu grande pecado, também havia pedido: "Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável" (SI 51.10 NVI).

 

c. O relacionamento de aliança seria restaurado. "Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus" (Ez 36.28).

 

d. Todas as nações ao redor verão tudo e saberão que é obra do Deus de Israel. "As nações que tiverem restado ao redor de vós saberão que eu, o Senhor, reedifiquei as cidades destruídas e replantei o que estava abandonado" (Ez 36.36).

 

2. A restauração do pecador é também efetuada pela graça de Deus


a. Ao receber a Jesus como Senhor e Salvador, o pecador usufrui de todas as garantias da nova aliança no sangue de Jesus. Quais são? Leia Hebreus 8.10-12.


b. Também a mente e o coração serão renovados. "Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei" (Hb 8.10 Edição Contemporânea). Os "ídolos”, sejam de gesso ou de barro, serão tirados. Os "ídolos" do coração, o amor ao dinheiro, os pensamentos impuros, tudo que toma o lugar de Jesus como Senhor será removido (Rm 12.2).


Igualmente, é pela graça de Deus que o pecador arrependido se prepara para uma eternidade de comunhão com o Senhor (Jd 24; 1Jo 3.2).


Ezequiel para hoje Tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne". É notável que essa expressão apareça duas vezes no livro de Ezequiel (11.19 e 36.26)! Uma palavra importante para um povo que ouviu de Deus as palavras que estão em Ezequiel 16.44-52. E mais notável ainda é o fato dela se cumprir plenamente na nova aliança em Cristo Jesus (2Co 5.17). Será que alguém pode estar em Cristo sem ter espírito novo e coração novo?

 

 

  IIl. O vale de ossos secos  

(Ez 37:1-14)

 

"Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados" (Ez 37.11). "Sem esperança e sem futuro" (NTLH).


Estavam deixando Deus de fora. Claro que sem Ele nunca haveria esperança. Agora o próprio Deus intervém para dar esperança aos que ainda O buscam.

 

1. "Veio sobre mim a mão do Senhor; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos” (Ez 37.1-2). O profeta teve que avaliar bem a situação. Os ossos eram numerosos, espalhados em toda parte, e sequíssimos. Como não deve ter exigido coragem desse sacerdote dedicado andar no meio de tantos restos mortais! O contato com tais coisas era proibido aos que ministravam no templo, e Ezequiel sempre tinha levado muito a sério tais exigências (Lv 22.4).

 

2. A pergunta: "Filho do homem, acaso, poderão reviver estes ossos?" (Ez 37.3). Era realmente um desafio ao profeta. Será que ele compartilhava o desespero de seus patrícios?

 

3. A resposta: "Senhor Deus, tu o sabes" (Ez 37.3). Ezequiel não estava deixando Deus fora da situação. Conhecia já Seu poder e compaixão pelo Seu povo. Agora a fé do profeta seria recompensada.

 

4. O Senhor mandou: "Profetiza a estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que farei entrar o espírito em vós, e vivereis. Porei tendões sobre vós, farei crescer carne sobre vós, sobre vós estenderei pele e porei em vós o espírito, e vivereis. E sabereis que eu sou o Senhor" (Ez 37.4-6). À medida que profetizou, o profeta viu os ossos ajuntando-se, tendões e carne cobrindo-os, mas eram apenas cadáveres sem vida.

 

5. De novo o Senhor mandou: "Profetiza ao espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam" (Ez 37.9). Dessa vez o efeito foi ainda mais dramático. Os corpos inertes passaram a viver, levantaram-se - "um exército sobremodo numeroso" (Ez 37.10).

 

Ezequiel para hoje Notável aqui é a interação entre o profeta e seu Deus. Ele já desejava profundamente a restauração de seu povo. Nisso compartilhava os anseios de seu Senhor (Ez 11.13; 18.32). Almejava a volta para sua terra e mais ainda, a sua restauração espiritual. Queria um grande avivamento, que só viria pela iniciativa de Deus e pela obediência de Seu profeta. Deus mandou falar a palavra, Ezequiel obedeceu. Deus mandou chamar o Espirito, Ezequiel chamou. Assim, na visão, a restauração aconteceu, pelo ministério da Palavra e pela ação do Espírito. Avivamento de verdade só vem assim. Não pode ser manipulado.

 

 

  IV. Um só rebanho, um só pastor  

(Ez 37:15-25)

 

1. Um audiovisual inspirado


a. Ezequiel teve que pegar dois pedaços de madeira e escrever num deles "Para Judá e para os filhos de Israel, seus companheiros" e, no outro, "Para José, pedaço de madeira de Efraim, e para toda a casa de Israel, seus companheiros". Depois, foi-lhe mandado juntar os dois pedaços para serem apenas um, na mão dele (Ez 37. l 6-17).

 

b. Logo, a curiosidade de seu auditório foi despertada. "Não nos revelarás o que significam estas coisas?" (Ez 37.18). c Com os ouvintes prestando toda a atenção, ele explicou o que os dois pedaços de madeira representavam, e por que foram unidos como se fosse um pedaço só.

 

2. A explicação do audiovisual


a. Haverá um só reino em Israel. No reino do norte, Israel, desde seu início havia muita idolatria e paganismo (2Rs 17.7-23). Foi extinto pela Assíria. O reino de Judá passou a ser sujeito à Babilônia, mas isso não foi o projeto original de Deus para a nação (Ez 37.22; Jr 3.18).

 

b. "Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente" (Ez 37.25). Ora, Davi já havia falecido, como lembrou o apóstolo Pedro em Atos 2.29. Essa promessa não fala do reino de um Davi ressuscitado, e sim de Seu descendente maior, Cristo. (Veja a mensagem a Maria em Lucas 1.31-33).

 

Ezequiel para hoje → A unidade no meio do povo de Deus é um constante propósito do Senhor. A força da união é conhecida por todos. Jesus Cristo e o apóstolo Paulo oraram e pediram isso da igreja (Jo 17.20-21; Ef 4.3; Fp 2.1-4).

 

 

  V. A presença de Deus no meio do povo para sempre  

(Ez 37:26-28)

 

1. "Porei o meu santuário no meio deles para sempre" (Ez 37.26 NVI). Não servimos a um Deus afastado, que nos trata de longe, quase impessoalmente, mas a um Deus Se envolve em tudo com o Seu povo. Isso já havia sido simbolizado nos dias do Êxodo, quando o tabernáculo de Deus tinha seu lugar bem no meio do povo, seja no acampamento, seja nas viagens pelo deserto. Aconteceu quando o Filho Se encarnou: "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (literalmente "armou sua tenda entre nós"), conforme João 1.14. Jesus é o centro do céu: "vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono" (Ap 5.6 NVI).

 

2. Como em cada ato de Deus, em Ezequiel, quando Deus tomar Seu lugar no meio de Seu povo, isso será um testemunho diante de todas as nações de tudo quanto Ele é. "As nações saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles, para sempre" (Ez 37.28 ARC).

 

3. A promessa vem de novo em Apocalipse: "Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos, o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap 21.3 NVI).


Ezequiel para hoje → A Escritura predisse que o menino iria se chamar "Emanuel", que significa "Deus conosco" (Is 7.14; Mt 1.23), e é literalmente "Deus entre nós", "no meio de nós". O que a presença de Deus, no meio do Seu povo, significa para o povo: aprovação, aceitação, proteção?

 

 

  Conclusão  

 

O amor, a bondade, a fidelidade e a misericórdia de Deus para com Seu povo são a causa da sua restauração. A visão do vale de ossos secos nos ensina que somente Deus pode fazer reviver o que, humanamente, é impossível de ser restaurado. Afinal, "os impossíveis dos homens são possíveis para Deus" (Lc 18.27).


O que está acontecendo em sua vida pessoal, familiar e profissional ou até mesmo na igreja que você não acredita mais que Deus possa mudar? Tem certeza que Ele não pode restaurar?



 

 

 

 Fonte: Revista Vida Cristã – Escola Bíblica – www.editoracristaevangelica.com.br

 

 

 

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